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GUERRA DE AUTORITARISMOS
Bolsonaro desafia e Mello retruca que não entregar celular configuraria crime de responsabilidade
Redação

Bolsonaro x STF: Bolsonaro diz que não só entregaria seu celular à justiça "se fosse um rato". Celso de Mello retruca e aponta que a postura configuraria crime de responsabilidade

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Após a divulgação da íntegra da reunião ministerial, Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan, desafia a PGR e o STF com uma escalada do autoritarismo apontando que não entregaria seu celular. “Só se o presidente da república fosse um rato entregaria. Eu não sou um rato”, peitou Bolsonaro.

Prontamente o decano do STF realiza a tréplica em que adverte Bolsonaro de que não entregar seu celular significaria descumprimento de decisão judicial, o que se configuraria como crime de responsabilidade. O ministro do STF apontou que caberia contestar a decisão por meio de recursos, mas “jamais desrespeitá-las por ato de puro arbítrio ou de expedientes marginais”.

A entrega do celular seria para dar prosseguimento às investigações sobre as acusações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro acerca das possíveis intenções de Bolsonaro de controlar a PF.

Pouco mais cedo, o general Augusto Heleno, um dos maiores defensores do bolsonarismo dentro das forças armadas, tentou coibir o STF para garantir que o celular não fosse entregue, ao publicar uma nota com grave tom de ameaça, o que demonstra mais uma ofensiva dos militares.

Trata-se de dois polos de um autoritarismo em disputa para ver quais rumos dar à enorme crise política que se instaura no país. De um lado, forças bolsonaristas com respaldo e por vezes abertamente comandada por setores militares, como apresentou a reunião divulgada hoje em que Braga Netto toma a frente do comando no governo. De outro, forças institucionais de “oposição” com forte protagonismo do STF, em que se apoia fortemente na Globo. Trata-se de dois polos com a mesma política de ofensiva contra os trabalhadores.

 
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