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RIO DE JANEIRO
Mais um trabalhador vítima da COVID-19 no COMPERJ: a culpa é da direção da Petrobrás
Redação
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No início da semana, faleceu mais um trabalhador do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o COMPERJ, por conta do coronavírus. Um motorista da empresa VIX que, junto a outros 12 motoristas, também foi infectado pelo vírus. No mês passado, outro trabalhador da mesma unidade, dessa vez um montador de andaime, também faleceu por conta da COVID-19. A essas mortes, somam-se outras que a empresa insiste em esconder, para tentar livrar a cara de uma política negligente que coloca os lucros na frente das vidas dos trabalhadores, sejam efetivos ou terceirizados.

Trabalhadores de várias unidades vêm denunciando as condições de exposição ao vírus e a total negligência com a vida dos trabalhadores da Petrobras em várias unidades onde não há EPIs nem testes, confinados em espaços que reúnem milhares de trabalhadores, muitos deles com sintomas da COVID-10, como denunciam trabalhadores do COMPERJ.

Fato é que se a direção da empresa tivesse mesmo preocupada com a vida dos trabalhadores e de suas famílias, já teria garantido há muito tempo o mínimo, que seriam testes massivos em todas as unidade para que os trabalhadores próprios terceirizados pudessem identificar quem está contaminado ou não e, assim, fazer isolamentos para que casos como esse do motorista do Comperj não acontecessem. A culpa dessas mortes é da direção da Petrobrás e vem assinada em baixo por Castello Branco e todos diretores que seguem essa política que certamente vai gerar mais mortes e aumentar o número de infectados, que hoje chega a 800 em todas as unidades.

Não dá para confiar em diretores que estão preocupadas com os lucros, e não com os petroleiros e suas famílias. Por isso, é necessário que, em cada unidade, principalmente essas onde a negligência da empresa combinana com a pandemia vem deixando as primeiras mortes, que os trabalhadores organizem comitês de saúde e higiene. Os trabalhadores podem decidir sobre as medidas que devem tomar para salvar vidas, porque a empresa não irá tomar, organizando desde o número de EPIs adequado por unidade, testes para todos trabalhadores e suas famílias e o contingente operacional.

 
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