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FOME
Brasil termina primeiro trimestre de 2020 com mais de 1 milhão de novas pessoas na fila do desemprego
Redação

Com as absurdas medidas que favorecem os empresários a descarregar a crise econômica aprofundada pela Covid-19 com redução de salários e demissões, o desemprego aumentou em todas as regiões do Brasil durante o primeiro trimestre de 2020, segundo divulgou nesta sexta-feira (15) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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A alta na taxa de desemprego foi sentida principalmente na região Nordeste, indo de 13,6% no último trimestre de 2019 a 15,6% nos três primeiros meses deste ano. A taxa também aumentou no Sudeste (11,4% a 12,4%), Norte (10,6% a 11,9%), Centro-Oeste (9,3% a 10,6%) e Sul (6,8% a 7,5%). A divulgação do Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) apontou que 12 estados tiveram crescimento na taxa de desemprego, e a população desempregada foi de 11,632 milhões, último trimestre de 2019, para 12,850 milhões nos três meses de 2020.

Os dados alarmantes são retrato da irracionalidade capitalista que coloca o lucro acima da vida, e que em meio a pandemia realiza quarentenas sem testes massivos para garantir sua efetividade, descarrega nas costas dos trabalhadores os prejuízos da crise enquanto mantem os lucros patronais e os bancos seguem sendo os maiores beneficiados por essa crise. Lembremos das revoltantes denúncias e reclamações de que os bancos estão usando o auxílio de 600 reais para quitar dívidas, impedindo assim a mínima, insuficiente e atrasada ajuda do governo para aqueles que solicitarem o auxílio, chegue aos mais necessitados.

Sem contar com os diversos empresários que estão aproveitando a situação dos trabalhadores em home office para realizar demissões em massa virtualmente, apoiados pelas MP’s da morte aprovadas por Bolsonaro que como viemos denunciando neste diário protegem os patrões e não apresentam qualquer garantia de emprego.

É necessário que a economia esteja totalmente direcionada a combater o vírus e proteger ao máximo a saúde e a vida da população trabalhadora e também dos grupos de risco, realizando testes massivos e colocando as fábricas que ameaçam demissões e fechamentos à serviço da produção de materiais essenciais para o combate a pandemia como os respiradores, máscaras e álcool em gel.

É necessário garantir que todo os empregos sejam preservados proibindo as demissões; 100% dos salário e direitos devem ser garantidos para os que tiverem o trabalho suspenso e o mesmo para os que integram os grupos de risco. Para os que se mantém na produção voltada ao combate da pandemia, como trabalhadores da saúde e sanitários, é necessário a máxima garantia de proteção.

A auto organização dos trabalhadores é fundamental para colocar as empresas sob produção produção estatal com o controle dos trabalhadores para dar o devido combate ao vírus, o descongelamento da PEC do teto de gastos e o não pagamento da dívida pública que são essenciais para direcionar o orçamento para o combate e a proteção frente a pandemia, uma vez que Bolsonaro já se pronunciou sobre quem deve ter a devida proteção em meio a pandemia, o lucro dos grandes capitalistas.

 
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