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CORONAVÍRUS
Doria e Covas deixam na gaveta 1 milhão de testes enquanto mortes não param de crescer em SP
Redação

Covas e Doria contribuem com a subnotificação, que é denunciada por diversos epidemiologistas como uma das grandes causas dos impactos catastróficos na vida dos trabalhadores e mais pobres, já que a ausência de uma noção real do desenvolvimento do Covid-19 através dos dados obtidos impede uma locação racional de recursos e uma visão clara da epidemia.

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A subnotificação é denunciada por diversos epidemiologistas como uma das grandes causas dos impactos catastróficos na vida dos trabalhadores e mais pobres, já que a ausência de uma noção real do desenvolvimento do Covid-19 através dos dados com testes massivos não se aplica.

Contudo, Doria e Covas pouco se importam com os efeitos da ausência de uma testagem massiva que são mais contaminados, mortes e o colapso do sistema público de saúde e deixam 1,35 milhão de testes guardados à espera da aprovação da Anvisa, que comunicou que serão necessários em média 15 dias para o registro dos testes. Os testes que estão sendo guardados, segundo informa o Instituto Butantan, já são registrados nas agências reguladoras dos Estados Unidos e Europa.

Em nota, a Anvisa comunicou que os teste sem registro podem ser usados após avaliação dos governos locais, no caso de Doria e Covas que apostam com o tempo as vidas perdidas com estes testes mantidos na gaveta, além do perigo iminente do colapso do sistema público de saúde em SP, que não conseguirá aguentar o número de casos com a gestão capitalista que escolhe quem vive e quem morre de acordo com a classe que pertence e os bairros onde mora.

Não bastasse a compra de testes de baixa qualidade que deixam passar falsos negativos, Doria e Covas nada fazem contra a tremenda burocracia para liberação destes testes, tão necessários neste momento crítico em bairros como da Brasilândia, periferia de São Paulo que já registra a maior concentração de mortes e não conta com nenhuma hospital (um centro de emergência que está sendo construído demora para ser finalizado).

Esta burocracia completamente evitável, se o governo, municipal e estadual, se concentrasse no registro ágil destes testes, se contradiz com o encaminhamento que Bruno Covas realizou de outras compras emergenciais, nas quais não fez licitação para a compra de 50 mil testes rápido pelo preço de R$ 7,45 milhões. Segundo o G1, as empresas que vendedoras também não apresentam registro na Anvisa.

Não há argumento para a tamanha burocracia em disponibilizar estes testes para as áreas mais afetadas do Estado para se ter a leitura científica do alcance territorial da epidemia, tão pouco para a ausência de hospitais de campanha que suportem o número de casos em cada local mais atingido. A única desculpa é a tentativa de abafar os efeitos da ingerência capitalista na saúde e vida da populaçao pobre e trabalhadora, que, segundo pesquisas, é a mais atingida nos bairros periféricos de SP, onde os negros têm 62% maior risco de morrer pelo Covid-19.

A crise sanitária somente será resolvida com uma resposta que venha da classe trabalhadora, negros e pobres que são os que geram toda a riqueza da capital e do estado de São Paulo, por isso o Esquerda Diário exige testes massivos; EPIs e contratação de profissionais da saúde, a construção de hospitais nos bairros que até agora estão largados por Doria e Covas como na Brasilândia que bate recordes de mortes. Diante do iminente colapso do sistema público, é necessário que a rede privada que lucra com a saúde da população seja estatizada e incorporrada ao SUS para que todas vidas possíveis sejam salvas, e não somente aluguéis de leitos, como Bruno Covas pretende, para continuar a dar lucro aos empresários. Somente a gestão dos profissionais da saúde, que são os que mais conhecem e podem bem administrar a estrutura do SUS e da saúde em geral, são quem podem indicar um caminho que preserve a saúde e a vida da população, objetivo que as medidas insuficientes, além da burocracia em liberar os 1,35 milhões de testes, de Covas e Doria, não são capazes de cumprir.

 
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