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DF: Trabalhadoras da saúde protestam por condições de trabalho e são atacadas por bolsonaristas
Comitê Esquerda Diário DF/GO

Na ocasião deste 1º de Maio, trabalhadoras da saúde do DF se reuniram em protesto, na Praça dos Três Poderes, por condições de trabalho, EPIs, lembrando os mortos pela COVID-19, em especial as e os profissionais que estão na linha de frente morrendo sem ao menos poderem ser testados, e são atacados por grupos de manifestantes com faixas de apoio a Bolsonaro e roupas verde e amarelo.

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"Eu tenho berço sua analfabeta medíocre", “sinto seu cheiro de quem não tomou banho direito, de quem não passa perfume”, gritam bolsonaristas que avança fisicamente contra as trabalhadoras da saúde, também chamadas de “esquerdopatas” e que “não constroem nada pelo Brasil, como faz o presidente”. Uma ofensa escandalosa aos trabalhadores da saúde que lutam para salvar vidas, sem as condições mínimas de segurança como EPIs e testes para defender suas próprias vidas e de seus familiares.

Já são cerca de 1.400 casos confirmados com COVID-19 no DF, e 30 mortes; números completamente questionáveis pela falta de testes massivos para a população, inclusive para os profissionais da saúde que estão diretamente em contato com o vírus sem equipamentos de segurança básicos. Os poucos e insuficientes testes oferecidos pelo GDF, para atender apenas 3% da população, foram aplicados apenas no Plano Piloto e em Águas Claras, onde vive uma minoria da população trabalhadora da região do DF. A realidade é que as pessoas estão morrendo sem nem ao menos ter acesso ao teste, em todo o país.

Um dos trabalhadores presentes no ato declarou que “Os profissionais da enfermagem e da saúde, neste primeiro de maio, resolveram homenagear as vítimas do COVID-19, especialmente os profissionais que estão na linha de frente e que cotidianamente sofrem com a falta de EPIs e de condições de trabalho.” Denunciam também, tanto Bolsonaro como os governadores, que dizem defender a vida mas na prática defendem também os lucros: “então pedimos mais compromisso dos governos estaduais e federais para que a gente possa fazer esse enfrentamento da pandemia e esse também é um grito da luta que representa o primeiro de maio dos trabalhadores, para que possamos ter melhores condições de trabalho.”

A única saída para uma quarentena efetiva e racional é a distribuição de testes massivos, a produção em massa de EPIs para os profissionais da saúde, e respiradores para salvar as vidas, e isso apenas é possível retirando dinheiro dos capitalistas, taxando as grandes fortunas progressivamente e também parando o pagamento da fraudulenta dívida pública que pega toda a riqueza do país e transfere para banqueiros internacionais seguirem lucrando enquanto seguimos morrendo.

Vejam vídeo do ato, entre os minutos 18 e 20 as ofensas citadas acima:

 
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