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SINDSASC denuncia falta de equipamentos de proteção na Sec. de Desenvolvimento Social do DF
Comitê Esquerda Diário DF/GO

O Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Social e Cultural (SINDSASC) do DF no dia 20 de março fez uma denúncia ao Ministério Público afirmando que faltam equipamentos de proteção individual (EPI) aos trabalhadores da Secretaria de Desenvolvimento Social.

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Em todo o país a falta do EPI é um problema generalizado e de extrema urgência no auge da pandemia, porém parte desses materiais deveriam estar disponíveis na secretaria para o uso em situações comuns. Setores de atuação sociocultural vem sendo um dos principais alvos de ataques dos governos neoliberais que avançaram por meios golpistas. A insalubridade no ambiente de trabalho, nesse momento de pandemia, afeta não só a qualidade do serviço prestado à comunidade, mas também à própria vida de trabalhadores e seus familiares ao voltarem para casa.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), tentou mostrar serviço como um dos primeiros a tomar medidas rígidas diante da pandemia do COVID-19 no Brasil, mas a realidade de trabalhadoras e trabalhadores mostra o quanto as ações do GDF são insuficientes para a maioria que reside nas satélites e trabalham em entidades de assistência social. A procura por esses serviços disparam com o auge da crise sanitária que combina o aumento triplicado em casos de dengue com a pandemia do coronavírus.

Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) está atendendo a população numa demanda muito além de sua capacidade operacional. Em nota no dia 31/03, o SINDSASC declarou que “A assistência social está ativa, apesar do não reconhecimento por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). E se está ativa, isso se deve exclusivamente ao empenho das servidoras e servidores. Se o atendimento não está conseguindo suprir toda a demanda é porque não temos pessoal em número suficiente, nem tampouco estrutura para o trabalho. As linhas telefônicas são em número reduzido e não há aparelhos com fones de ouvido para facilitar o trabalho”.

Chefiando o governo mais elitista desde a época de José Roberto Arruda, o atual Ibaneis traz um plano típico do neoliberalismo em curso no Brasil após golpe de 2016; reacionário, militarista, privatizador e neopentecostal. Fica cada vez mais evidente que o único compromisso que governantes como Ibaneis têm com os trabalhadores é tentar manter a exploração e submissão da classe - por mais que a esquerda reformista e passiva de Lula e o PT elogie.

Diante de uma situação caótica em que governadores e presidente brigam entre si para ver quem salva mais ricos, a classe trabalhadora é chamada a dar sua própria resposta, colocando as vidas acima do lucro. Por outro lado, a crise deixa escancarada o mecanismo da sociedade; Estado e empresários não produzem, quem sustenta o capitalismo são os próprios trabalhadores que poderiam fazer muito mais e melhor se tivessem em mãos a autonomia de seu trabalho direcionando-se a quem de fato necessita.

O objetivo de conquistar a autonomia do controle operário é viável somente através de comitês de trabalho com independência de classe (patrões não entram) e organização com democracia de base (encerramento da burocracia institucional) para validar seus interesses - estes que são opostos aos planos de Ibaneis, Bolsonaro, dos militares e dos grandes empresários que os financiam. A história e as condições atuais mostram que somente assim trabalhadoras e trabalhadores poderão articular um combate contra o coronavírus, que é também uma luta contra o estado capitalista que fará de tudo para salvar os ricos enquanto esmaga os pobres e proletários. Nesse contexto, é urgente que os sindicatos se tornem canais de expressão e luta dos trabalhadores - e não como agentes da conciliação de classe - para exigir uma solução à carência de testes e equipamentos de proteção, além de reforço no atendimento como no caso do CRAS. Nos somamos à exigência de equipamentos de proteção adequados para o trabalho dessas pessoas.

Você pode fazer uma denúncia para o Esquerda Diário via nossos canais: email [email protected], ou nosso telefone 61 98268-7278. Caso haja alguma relação de desrespeito das condições de trabalho, falta de EPIs, exposição a riscos diante da pandemia, entre outros. Denuncie! Por testes massivos já! Fora Bolsonaro, Mourão e militares!

Segue abaixo um vídeo do educador social de Sobradinho-DF Emilson Muzolon, que foi deslocado do CECON para o CRAS para suprir parte da demanda causada pela pandemia.
https://www.facebook.com/watch/?t=58&v=622244628360511

 
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