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CORONAVÍRUS
Pacientes do COVID-19 já ocupam 25% dos leitos de SP. Estatizar já a saúde privada!
Redação
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Até esta sexta feira (10), Pacientes com coronavírus ocupavam quase 25% do total de leitos de hospitais públicos de São Paulo, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade é o epicentro da doença no Brasil. De acordo com a pasta, dos cerca de 3 mil leitos preparados para receber pessoas com a Covid-19, 725 deles estavam com infectados pelo vírus. Esses números representam 24,1% de ocupação.

Esse número não conta com os hospitais de campanha construídos para internação de pessoas com caso de Coronavírus, mas esse número mostra o quão alarmante está a situação do sistema de saúde público na cidade de São Paulo que é o epicentro da pandemia no país.

Na semana passada a prefeitura de São Paulo já anunciava que o sistema de saúde da cidade entraria em colapso dentro de duas semanas com o aumento de casos. A falta de leitos de UTI é um problema anunciado desde os primeiros dias em que a pandemia chegou ao Brasil, mas os governos apenas tentam maquiar a tragédia com a construção de hospitais de campanha que nem mesmo concentram grande volumes de leitos de UTI, enquanto é o sistema privado de saúde que mais concentra essa estrutura.

A barbárie exposta pela pandemia escancara a necessidade de estatização da rede privada de saúde e sua centralização para o combate ao coronavírus, para que não sejam os trabalhadores e o povo pobre os primeiros a morrerem por falta de leitos no SUS.

E isso não é o bastante, porque mesmo com medidas como essa, que já foram tomadas em países como a Espanha por exemplo, a falta de insumos hospitalares como os mais básicos materiais de proteção para os profissionais ou mesmo os respiradores, que são itens essenciais para salvar os pacientes graves, geram preocupação.

Além de novos leitos abertos para o público, e mais equipamentos para o combate da doença, é extremamente urgente que tenha testes massivos para toda a população, onde todos podem ser testado e saber de fato quem são os infectados para poderem ser isolados e serem tratados. O próprio isolamento total é insuficiente no combate a pandemia, ainda mais que muitos trabalhadores ainda seguem sendo obrigados a irem trabalhar e se expondo ao vírus, como é o caso do setor de transporte e os terceirizados. Com a falta de testes, milhares de pessoas devem já estar infectadas e morrendo pela a doença sem ao menos saber.

Só com os trabalhadores tomando a dianteira é que nossos mortos não se multiplicarão. Bolsonaro, Mandetta, os governadores como Dória e Witzel e os militares assumem diferentes posturas em relação à quarentena, mas nenhum está se importando com os trabalhadores e o povo pobre. Eles garantem os lucros como o da In Vitro, em vez de emergencialmente revogar o Teto de Gastos, parar de pagar a dívida pública, taxar as grandes fortunas para garantir esses insumos básicos.

 
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