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CRIVELLA NÃO PAGA TRABALHADORES EM MEIO À PANDEMIA
Trabalhador da saúde a Crivella: "atrasa o salário de quem de fato cuida das pessoas"
Redação

Crivella atrasa novamente salários de trabalhadores da saúde durante pandemia do coronavírus. Publicamos abaixo um texto escrito por um profissional da saúde, indignado com essa situação de calamidade:

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"Crivella atrasa salário de trabalhadores da saúde mental em plena pandemia

Em plena pandemia da COVID-19, o prefeito Crivella continua colocando a saúde em segundo plano no seu governo. Trabalhadores da rede de atenção psicossocial da cidade do Rio de Janeiro, contratados pelo convênio com a Ong CIEDS, até o momento não têm nenhuma previsão oficial de quando vão receber seus salários.
No momento de uma profunda crise sanitária e econômica que afeta diretamente a saúde mental da população, com o aumento do número de tentativas de suicídio e abertura de surtos psicóticos,o Bispo faz o desaforo de atrasar o salário do trabalhadores que de fato cuidam das pessoas.

A rede de atenção psicossocial carioca atende uma população adulta e infanto-juvenil que sofre com transtornos mentais graves e/ou faz usos prejudiciais de álcool e outras drogas, população que, na sua maioria, está em diversas situações de vulnerabilidade social e econômica e que vai ser a mais afetada por essa crise.

Os profissionais de saúde que, para chegar aos seus locais de trabalho, precisam enfrentar a precariedade do transporte público e estão bravamente na linha de frente dessa guerra, que ceifou a vida de muitos profissionais de saúde, precisam ser tratados com dignidade.

Entendemos o Sistema Único de Saúde como fundamental para responder à crise sanitária em que vivemos. Infelizmente o Sr. Crivella, em consonância com o governo Bolsonaro, realizou um desmonte colossal na rede de Atenção Primária de Saúde, o que nos tem deixado em uma posição desfavorável para o combate à Covid-19.

Com o chamado plano reestruturação da atenção básica houve uma redução da cobertura da assistência da população e um déficit altíssimo de médicos e equipes multiprofissionais de apoio a estratégia saúde da família. Tendo como referência o ano de 2018 que era de 70% e, atualmente, 55%, incidindo em uma reorganização do conjunto de ações previstas em garantir a capilaridade da Atenção Primária de Saúde com organizadora do cuidado em saúde e rede de assistência. Lembramos ainda, que a redução de serviços implica em aumento do risco para a saúde da população e aumento da taxa de internação e mortalidade por causas evitáveis.

Mesmo com esse governo jogando contra a vida da população, seguimos resistindo com nosso compromisso com um SUS de qualidade, sem recuar diante da atual crise global.

Exigimos condições dignas para realização do nosso trabalho.
Pelo acesso aos Equipamento de Proteção Individual.

Pela realização de testes do em todos profissionais de saúde e para a população
Pela recomposição das Estratégia Saúde da Família (ESF) e Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF).
Crivella, pague imediatamente nossos salários!"

 
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