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MEC QUER DEIXAR ESTUDANTES SEM RENDA EM PLENA PANDEMIA
Segundo reitoria da UFRN, MEC autoriza suspender bolsas de permanência em plena pandemia
Redação
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Em plena pandemia, quando milhares de estudantes estão passando por dificuldades inéditas, a preocupação do MEC, segundo email difundido pela reitoria da UFRN, é cortar bolsas de permanência estudantil.

Aumentar a disponibilidade de verbas para as universidades produzirem milhões de testes de Covid-19, além de álcool, máscaras e até respiradores? Fomentar as pesquisas das ciências biológicas, humanas, econômicas, para lidar com a crise? Instituir a efetivação dos trabalhadores terceirizados das universidades com imediata licença remunerada? Nada disso, a preocupação do MEC em plena pandemia, segunda a reitoria da UFRN, é atacar os estudantes. Veja o email enviado para os bolsistas que precisam de permanência na universidade:

A reitoria da UFRN desconsidera que a crise que atravessa todo o globo, catalisada pela pandemia de Covid-19, afeta ineditamente a população, sobretudo, mais vulnerável. Os estudantes que necessitam de assistência estudantil normalmente são também os que vivem com famílias desempregadas ou com trabalhadores informais e autônomos, que ainda não sentiram sequer o cheiro dos míseros R$600 reais aprovados como auxílio pelo congresso, o que deveria ser de no mínimo R$2000. Desconsidera que a esmagadora maioria da juventude está psicologicamente afetada pela perspectiva de perder parentes, amigos, e talvez a própria vida pela contaminação de um vírus que o capitalismo se mostra incapaz de deter.

Diferente da “cara democrática” que muitas reitorias assumiram em contraposição à política absurda de Bolsonaro e Weintraub, essas continuam gerindo a crise e, portanto, descarregando-a sobre os mais vulneráveis. Por isso recorrem a um discurso praticamente meritocrata para justificar o injustificável. As reitorias devem se negar a aplicar os ataques o MEC orienta. O MEC deveria estar girando todos os esforços para combater a pandemia, e não os estudantes, que serão os próximos profissionais de saúde, cientistas, economistas, etc, os trabalhadores em cujas mãos está a possibilidade de um futuro que não seja de barbárie.

 
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