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RIO DE JANEIRO
Moradores do Complexo do São Carlos, no Rio, se organizam para arrecadar alimentos e materiais de limpeza
Redação
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Diante da pandemia do Coronavírus que tem afetado diversos estados do Brasil. Desde a confirmação dos casos no Brasil, o Estado do Rio de Janeiro, tem sido colocado como uma grande preocupação pela precariedade dos serviços de saúde, das condições de trabalho, informalidade e desemprego, e das condições de moradia de grande parte da população moradora das favelas e periferias do Estado no Rio quase 23% da população vive em favelas, quase metade dos trabalhadores que vivem em favelas são autônomos (47%) e 8% são informais (segundo dados do Data Favela). Apesar disso, até o momento não tem havido por parte dos governos, nenhuma ação emergencial, para responder aos problemas estruturais que as favelas e periferias tem como falta de água e saneamento básico e muito menos a necessidade mais emergencial que é a alimentação. Por isso, muitos moradores tem se organizado para construir campanhas de arrecadação de alimentos e material de limpeza, como medida emergencial.

Reproduzimos abaixo nota escrita por representantes do Coletivo São Carlos Ativo:

Em meio a pandemia do novo COVID 19, diversas favelas tem feito campanhas de arrecadação de alimentos e material de limpeza para sua subsistência. Territórios estes que são diversos e que historicamente recebem do Estado apenas violência. Em favelas como Maré e Alemão há diversas ONGs e movimento sociais que tem se articulado com importantes campanhas.

O Complexo do São Carlos, na região central do Rio de Janeiro, possuem poucas ONGs ou cultura de movimentos sociais, como a Livreteria Juraci Nascimento, porém se destaca com péssimas condições de moradia e sanitárias, com altos índices de pobreza e doenças como HIV e Tuberculose. Composta por 4 favelas, mais de 30 mil moradores e cercada por histórias de grande influência na cultura, mas também de muita violência. Neste território com ausência de instituições estatais e da sociedade civil, falta de asfaltamento, água e esgoto, identificamos diversas famílias em grande vulnerabilidade social e grupos de risco. Inclusive os moradores contam de dois casos de Coronavírus no morro do São Carlos que se encontram em isolamento em suas casas, algumas moradias de um cômodo com 6 residentes. Situações como esta que escancaram como é insipiente a desigualdade social no trato da saúde publica no Rio de Janeiro.

Os moradores tem se mobilizado como podem para sua auto proteção.

O coletivo São Carlos Ativo, movimento composto por jovens moradores, tem tentado alavancar ações e também unificar o que existe no complexo. Neste momento chamam uma campanha de arrecadação para cesta básicas através da Conta poupança 11988 2 ag 4062 operação 013 Fabyane C Oliveira Soares.

Mande para o Esquerda Diário divulgar as ações que tem ocorrido no seu bairro!

 
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