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CORONAVÍRUS | DEMISSÕES
Correios não oferecem EPI e querem demitir quem se recusar a trabalhar
Redação

O funcionário que se recusar a trabalhar por falta de máscara ou luva, materiais mínimos de proteção individual em meio a pandemia de Covid-19, pode ter como sanção desconto de salário, perda de benefícios e até mesmo demissão.

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A Empresa Brasileira de Correios (ECT), atualmente presidida pelo General Floriano Peixoto, divulgou em boletim interno essa semana que funcionários que se recusarem a trabalhar por falta de máscaras ou luvas terão que assinar um “Termo de Recusa”. O documento prevê a possibilidade de aplicação de sanções, que podem ser desconto salarial, suspensão de benefícios ou mesmo demissão.

O termo ainda diz que “luvas e máscaras não são eficientes para a proteção da COVID-19”, o contrário do que o Ministério da Saúde tem divulgado, recomendando até mesmo o uso de máscaras caseiras à população.

Mesmo álcool em gel e sabonete líquido não está disponível para todos os trabalhadores ainda. “A maioria dos trabalhadores está sem condições mínimas de higiene em suas unidades, sem o fornecimento de álcool em gel e sabonete líquido para lavagem das mão”, afirmou Ernatan Benevides, presidente da Associação dos Empregados dos Correios.

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (FENTECT) recomenda que os trabalhadores não assinem o Termo de Recusa.

O Correios, uma das maiores empresas estatais do Brasil, conta com quase 100 mil funcionários, 70 mil destes são atendendentes e carteiros, que têm contato direto com a população diariamente e estão mais suscetíveis ao contágio.

É necessário que todas as condições de seguranças sejam fornecidas aos trabalhadores dos Correios e todos que seguem trabalhando. Álcool em gel, sabonete líquido, máscaras e luvas são equipamentos mínimos de proteção neste momento. Além disso, é urgente que se tenha testes para todos os casos suspeitos e aos trabalhadores que não estão de quarentena.

 
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