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SÃO PAULO
Ao invés de testes massivos e respiradores, Doria encomenda milhares de covas
Redação
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Foto das covas abertas no Vila Formosa, que virou capa do Washington Post.

O Instituto Médico Legal de São Paulo alugou 15 contêiners para o armazenamento de até 3 mil corpos. No contexto de subnotificação proposital dos casos de coronavírus, o IML, que é subordinado à secretaria da Segurança Pública de Doria, mostra que São Paulo está se preparando para as mortes sem se preparar para combater o covid-19.

Com o plano de não-combate ao coronavírus de Doria e Bruno Covas, o cemitério de Vila Formosa também tem se preparado para desastres planejados pela política do PSDB paulista. Com isso, Vila Formosa, maior cemitério da América Latina com 763.000 metros quadrados, tem abertos covas extras diariamente. O retrato desta política do PSDB virou manchete internacional no Washington Post.

Ao invés de testes massivos, Doria e Covas lideram um sistema de saúde orientado para a subnotificação dos casos de coronavírus. Enquanto trocava afagos com Lula, ambos se alinhando contra a política negacionista de Bolsonaro, a verdade é que além da necessária quarentena, Doria e Covas não têm absolutamente nada a oferecer aos trabalhadores e ao povo pobre de São Paulo, a não ser medidas repressivas.

Pois, enquanto na verdade milhões de trabalhadores estão nas mãos da patronal - amiga de Doria, e que não respeita a quarentena -, que abusa não pagando salários ou demitindo em massa, outros milhões vão sofrer os efeitos de não receber salários, com uma parca renda de R$ 600,00 que sequer tem data ainda para ser paga, pelo governo federal.

Ao invés de milhares de testes e milhares de leitos com respiradores, o PSDB segue sua tradição de tratar a saúde como uma mercadoria, afinal, foi este partido que tanto avançou para transformar o SUS em um sistema tão sucateado, que, apesar de tudo, conta com os melhores profissionais, mas não conta com o apoio dos governos municipais, estaduais, e muito menos do federal. PSDB, como sempre, abrindo milhares de covas para os trabalhadores e o povo pobre.

Esta realidade não está fadada a acontecer, se os trabalhadores e levantam e constroem a unidade necessária para combater a crise sanitária do covid-19, os planos, de Bolsonaro, por um lado, e de Doria, por outro, podem ser derrotados. Para isso, impor o controle operário da produção em todos setores essenciais da economia, e em especial na saúde, para seja definido pelos trabalhadores - e não pelo lucro - o que é essencial de ser produzido durante a pandemia.

É preciso impor a taxação das grandes fortunas e o não pagamento da dívida pública. Assim é possível financiar testes massivos para todos que precisarem, estatização dos leitos privados para haver UTI suficiente para todos, financiamento da produção dos testes, dos respiradores, das máscaras, dos materiais necessários tanto para combater sanitariamente, quanto para manter os trabalhadores com direito de tirar licenças de quarentena remuneradas com um salário de R$ 2 mil reais.

 
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