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LUCIANO HUCK DEMITE MASSIVAMENTE
Empresas de Luciano Huck demitem massivamente durante pandemia
Marcella Ribeiro
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Luciano Huck, apresentador da Globo e possível pré-canditado à presidência, segue com seu plano perverso de demissão a funcionários de empresas das quais é sócio. A rede de franquias de academia Smart Fit demitiu 200 novos contratados que cumpriam período de experiência de 90 dias.

No último dia 20, dezenas de funcionários do grupo Alicerce, uma startup de aulas de reforço escolar em que um dos principais investidores é o Huck, dispensou os trabalhadores por mensagem via WhatsApp após o fechamento das escolas devido ao período de quarentena em três estados onde a empresa atua, como São Paulo, Paraná e Minas gerais. Os professores que trabalham ou trabalhavam nesta startup são "microempreendedores individuais" (MEI), ou seja, já tinham regimes de trabalho precários e sem direitos trabalhistas.

Além dessas empresas, Huck também é sócio do bolsonarista Júnior Durski na rede de hamburgueria Madero, que há poucos dias anunciou uma demissão massiva de 600 funcionários.

Essa nova direita que diz se preocupar com a desigualdade, tentando supostamente se delimitar de Bolsonaro, bem como a grande mídia, especialmente a Globo, que tenta vender a imagem do apresentador como possível candidato à presidência, em nada diferem. Têm o mesmo propósito de descarregar nas costas do trabalhador a crise agravada pela COVID-19.

É absurdo que nós trabalhadores continuemos pagando por essa crise que os grandes empresários e o governo descarregaram sobre nossas costas. Eles lucram milhões em tempos de tranquilidade e agora querem manter suas fortunas descarregando os custos sobre nós. É fundamental exigir a proibição das demissões e suspensões de contrato, garantindo a suspensão do trabalho com manutenção dos salários em todas as atividades não-essenciais e um plano de contingenciamento onde for necessário decidido pelos próprios trabalhadores. Também, frente à renda mínima proposta pelo Congresso de R$ 600, uma quantia que não chega nem para o aluguel, defendemos a instituição de uma renda básica de R$ 2.000 para os trabalhadores que estejam desempregados, financiada por impostos progressivos sobre as grandes fortunas e pelo fim do pagamento da dívida pública. Somado a isso, para impedir o contágio, é fundamental que haja testes massivos e locais salubres para a quarentena, com o confisco de hotéis, SPAs e resorts.

 
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