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Estudantes da FEUSP realizam assembleia contra a precarização do curso e os ataques de Bolsonaro
Redação

Dia 11 de março, às 15:30 e às 20:30, será realizado a primeira assembleia da FEUSP no ano de 2020. Tal espaço pautará a falta de professores e ações que devem ser promovidas diante disso, ao passo que será deliberado também nossa atuação no dia 18 de março, data chamada como um dia de mobilização nacional em defesa da educação e contra as investidas autoritárias de Bolsonaro.

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Na próxima quarta feira, 11 será realizada a primeira assembleia do ano dos estudantes da Faculdade de Educação para pautar a absurda situação de falta de professores e as mobilizações nacionais do dia 18/03.
Conforme o texto que publicamos, diversos estudantes da FEUSP (Faculdade de Educação da USP) ficam sem aula de disciplinas obrigatórias, o que compromete, consequentemente, a qualidade da formação
deles, como professores, assim como, pode atrasar a formação desses alunos.
Isso é parte de uma política de precarização que afeta uma série de institutos da USP, como o HU, os bandejões e as creches, que hoje passam por um processo de sucateamento absurdo que beira o fechamento.
Tal política da reitoria, que não abre o livro de contas da universidade, escondendo para onde vai a verba pública, deve ser lida como algo que está em pleno acordo com os ataques dirigidos à educação, em seu nível básico e superior, por parte do governo federal, estadual e municipal. Sendo assim, a FEUSP é um dos institutos que mais sofre com a falta de professores, que além de tudo estão sendo contratados sob regime precário de trabalho, o que não é um mero detalhe. O processo de precarização da educação, passa por diminuir a qualidade da formação de professores, de modo que se garanta a redução do custo da
mão-de-obra (em um contexto de uberização do trabalho) e também o enfraquecimento da aliança entre professores e estudantes contra o governo atual. Aliança essa que em diversos momentos já se mostrou explosiva.

Frente a todo esse contexto, é importante retomar todo o histórico de luta da FEUSP contra os ataques, a fim de que os estudantes se organizem ao lado dos trabalhadores e professores, a partir dos seus métodos próprios, contra a precarização da educação e todos
os ataques do governo Bolsonaro.

Como diria Paulo Freire, patrono odiado por todos os bolsonaristas: “Ser professor e não lutar, é uma contradição pedagógica”, sendo assim, fazemos um chamado de enfrentamento aos estudantes.
Dia 11 de março, às 15:30 e às 20:30, será realizado a primeira assembleia da FEUSP no ano de 2020. Tal espaço pautará a falta de professores e ações que devem ser promovidas diante disso, ao passo que será deliberado também nossa atuação no dia 18 de março, data chamada como um dia de mobilização nacional em defesa da educação e contra as investidas autoritárias de Bolsonaro.

 
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