Foto: Panuelaço em frente à embaixada argentina em Madrid.
Ontem os pañuelos verdes voltaram a rodear o Congresso da Nação, na Argentina. Em Buenos Aires e outras 100 cidades do país sul-americano, jovens, trabalhadores e estudantes exigem novamente o tratamento urgente do projeto apresentado oito vezes, pela Campanha pelo Direito ao Aborto.
Nesta ocasião, comemoraram o primeiro “panuelaço”, do 19 de fevereiro de 2018, que foi o pontapé de um ano de mobilizações e conseguiram a meia aprovação da lei em [na Câmara de] Deputados, que então foi rechaçada pelo Senado. Este ano, as argentinas se mobilizaram sob a consigna “nosso projeto está nas ruas”, para apontar assim seu interesse em que volte a ser tratado este mesmo projeto de lei que foi redigido pelo próprio movimento de mulheres. O lema deste “panuelaço” responde a que o governo de Alberto Fernandez anunciou que apresentará outro projeto alternativo ao Congresso para seu tratamento durante o curso deste ano e as ativistas temes que o mesmo tenha um alcance mais limitado no confronto com o Vaticano.
Em Madrid, as mulheres se autoconvocaram em frente à embaixada argentina e lá estava Josefina Martinez do Izquierda Diario (portal irmão do Esquerda Diário)
Também na França e outra cidades europeias houveram manifestações de solidariedade com a luta da maré verde.
A argentina Andrea D’Atri, fundadora do grupo Pan y Rosas, se solidarizou desde a Barcelona, onde se convovou a Assembleia 8M neste dia para continuar os preparativos da marcha para o Dia Internacional das Mulheres e realizou um panuelaço simbólico.
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