Como expressão da grande adesão a greve, um bloco composto apenas por petroleiros das plataformas de pré-sal se dirigiu a grande marcha nacional em defesa do emprego. da Petrobras e do Brasil, cuja concentração começou agora as 16h.

Os petroleiros se encontraram com dezenas de trabalhadores da Fafen/PR sob ameaça de demissão, que lutam por seus empregos e dos terceirizados da fábrica contra o fechamento da planta, e contam com o apoio de toda a categoria nacional de petroleiros que tomou para si essa como sua principal pauta.

O que querem fazer na Fafen do Paraná é o que Bolsonaro e Paulo Guedes aprontam para toda a Petrobras, com Castello Branco à frente e o Tribunal Superior do Trabalho servindo (como sempre) de "sabre" fiel do governo, como vimos na noite de ontem ao considerar a greve ilegítima.

Assim como foi convocado este ato, a CUT, dirigida pelo PT, sozinha tem dezenas de milhões de filiados e poderia oferecer grande ajuda material para convocar atos nas cidades, panfletagens espalhadas pelos locais de trabalho e bairros, ações que deem visibilidade para a greve… Por que as centrais não giram todas as suas forças para construir atos massivos nas principais capitais do país? Por que os sindicatos de correios e dos trabalhadores da educação, que são ligados às mesmas centrais que a maioria dos sindicatos petroleiros e estão enfrentando a mesma política de Bolsonaro, não chamam à mobilização unificada agora, ao invés de se dividir chamando greves separadas, uma agora, outra no início de março, outra na segunda quinzena de março? Por que as centrais não colocam propagandas na principais redes televisivas para chegar nos quatro cantos do país? Ou seja, uma enorme campanha de apoio ativo à greve, com ímpeto muito maior do que as tímidas medidas que as centrais vêm tomando.

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