No jogo da Supercopa do Brasil de ontem, torcedores do coletivo Flamengo Antifascista ergueram uma bandeira com o rosto de Marielle Franco e a frase “quantos mais vão precisar morrer para que essa terra aos pobres acorde?”. O gesto foi um protesto à presença de Jair Bolsonaro e de seus ministros Sérgio Moro, Damares Alves, Augusto Heleno e Tarcísio de Freitas.
Há quase dois anos do assassinato de Marielle Franco, onde sua morte tem a suspeita de envolvimento com a milícia carioca que possui estreitas relações com a família Bolsonaro, a torcida do Flamengo reflete sobre o que ainda indagamos: quem mandou matar Marielle Franco? Por que a Justiça ainda não deu respostas concretas, mesmo com tantos escândalos e evidências? Enquanto isso, Adriano de Nóbrega, foragido suspeito de envolvimento no crime e com potencial esclarecedor, foi morto pela polícia na Bahia no domingo passado (9), numa suspeita queima de arquivo.
É clara a necessidade de uma investigação independente, composta por por defensores notórios dos direitos humanos, sindicatos, familiares, parlamentares do PSOL, movimentos sociais; pessoas que, diferentemente da polícia e judiciário, não tenham interesses outros que não justiça por Marielle e Anderson.
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