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GREVE DA PETROBRAS
Petroleiros chamam ato no Rio nesta terça contra demissões e a privatização da Petrobras
Redação
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Ato está sendo convocado para esta terça-feira, pelos petroleiros que estão em greve contra as demissões e os ataques da direção da Petrobras. A concentração será às 16h na frente do Edifício Sede, o Edise, na Avenida Chile.

Já estão concentrados dezenas de petroleiros vindos diretamente da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-Pr). Estes estão sob ameaça de ir para a rua pela ordem de fechamento da fábrica, junto com mais de mil famílias - são cerca de 400 trabalhadores diretos e mais 600 terceirizados nesta planta, que fica na cidade de Araucária.

Junto à eles, o conjunto da categoria que sofre ataques desde o golpe institucional, vendo o projeto de sucateamento da Petrobras ser levado adiante pelo presidente Roberto Castello Branco - indicado de Paulo Guedes - que realizou, em nome de Bolsonaro, a privatização da segunda maior empresa brasileira, a BR Distribuidora, privatizada pela via do mercado de capitais.

O que querem fazer na Fafen do Paraná é o que Bolsonaro e Paulo Guedes aprontam para toda a Petrobras, com Castello Branco à frente e o Tribunal Superior do Trabalho servindo (como sempre) de "sabre" fiel do governo, atacando uma greve justa iniciada por descumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho por parte da Petrobras que anunciou na imprensa a demissão em massa sem sequer contactar os trabalhadores. A luta pode não só manter os empregos e o funcionamento desta fábrica, tão importante para a agricultura, como ainda é também uma luta para barrar de conjunto o processo de privatização e entrega da empresa.

Lado à lado com a Lava Jato, o projeto golpista de país vem se impondo e mostrando que não há espaço para a conciliação gradualista implementada pelo Partido dos Trabalhadores. O que eles querem é o sangue do trabalhador, querem impor uma derrota na Petrobras para, partindo daí, atacar em todas as outras estatais e também no setor privado, através de privatizações, de reformas que atacam direitos trabalhistas e de medidas que destroem os serviços públicos, fazendo com que a finalidade da produção não seja servir o povo, e sim gerar lucros. Os petroleiros mostraram que é possível ter combustível barato para o povo, diesel para o caminhão e gás para a cozinha. Mas é a política de Bolsonaro, igual a de todas outras gestões, que atrela o valor do combustível ao mercado internacional, jogando na conta do consumidor os custos, enquanto permite lucros estratosféricos dos grandes acionistas e de multinacionais, em um acordo para vender o petróleo barato e comprar de volta, das grandes petrolíferas, o produto refinado caro.

Se os petroleiros vencem toda a classe trabalhadora nacional será vitoriosa. A luta contra as demissões num país com mais de 11 milhões de desempregados e milhões de pessoas sobrevivendo como Uber, como Rappi, etc se fortaleceria. Se os petroleiros vencem a luta contra as privatizações e a entrega dos recursos nacionais ao imperialismo também será fortalecida.

A greve pode se fortalecer e ser vitoriosa. Para isso é preciso romper o isolamento da greve, exigir das centrais sindicais ações concretas em apoio, e garantir um comando nacional de delegados, unindo cada base, da FUP e FNP para que a base que mande na greve. A força, unidade e a criatividade da base é que pode garantir que ensinemos a Bolsonaro e Castello Branco que não aceitamos nenhuma demissão, não aceitamos nenhuma privatização e nenhuma entrega dos recursos nacionais.

 
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