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POLÍCIA ASSASSINA DE WITZEL
Polícia de Witzel assassina covardemente três jovens e um homem no morro do Vidigal
Redação

No dia 16/01 quinta passada na zona sul do Rio de Janeiro, três jovens mais um homem de 54 anos foram covardemente assassinados pela polícia militar.

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Imagem: Jornal Nacional

Estamos no segundo ano do mandato do atual governador que no primeiro ano alcançou recordes na série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP). De janeiro a outubro do ano de 2019, 1.546 pessoas já foram mortas em confrontos policiais. Witzel, com seu reacionarismo escancara através do seu plano de segurança pública, sua política de extermínio e ódio aos pobres e negros moradores de favela.

Segundo moradores e familiares das vítimas a polícia como de costume entrou na favela atirando, não houve troca de tiros, foi execução sumária, foi à política assassina e de ódio aos pobres e negros que o governador Witzel tanto se orgulha e comemora. Quatro família iniciam o ano com um membro a menos, quatro família é destroçada pela violência cotidiana dos negros e pobres.

A Emoção e a revolta marcaram o enterro de Cláudio Henrique de Oliveira. Ele trabalhava como porteiro num prédio em Ipanema, Zona Sul do Rio. Tinha 24 anos, era casado e pai de Rian, de apenas 1 ano. Cláudio morava na Baixada Fluminense e tinha ido ao Vidigal visitar a sogra e levou um tiro de fuzil na cabeça. “Meu filho não era bandido. Acabaram com os sonhos do meu filho, meu, da minha nora do meu neto”, lamentou Cláudio Meirelles de Oliveira, pai de Cláudio Henrique.

Uma testemunha contou que os policiais militares atiraram em uma rua cheia de gente: “Foi de surpresa. Saíram atirando em todo mundo. Tinha senhora, criança”.

Marcos Guimarães da Silva também assassinado trabalhava num supermercado e numa barraca na praia. A polícia disse que ele tinha condenações por tráfico, roubo e corrupção de menores, mas o Tribunal de Justiça do Rio não encontrou registros de condenações dele.

O cenário político e social no Brasil se expressa na precarização do trabalho, precarização do ensino público, nos cortes e atrasos dos salários dos trabalhadores da saúde, na violência e no aumento de mortes. É a figura de extrema direita do Bolsonaro que avançou com a reforma da previdência fazendo que trabalhemos até morrer, enquanto os políticos e grandes capitalistas lucram com nossas vidas. Os mais vitimizados e explorados pelo capitalismo no Brasil são os negros, esse fato por conta dos mais de três séculos de escravização dos negros. Até os dias atuais a estrutura do país é com base histórica na escravidão. Por conta do capitalismo e seu passado escravista a instituição militar cumpre seu papel racista e sanguinário nas favelas do Brasil.

Justiça por cada vítima assassinada por essa polícia racista e assassina, que os policiais culpados por cada morte sejam julgados por júri popular.
BASTA DE MORTES CONTRA O POVO NEGRO E FAVELADO.

Com informações do G1

 
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