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Sem data para receber: Zema (NOVO) pede “tolerância” para servidores que não receberam 13°
Redação
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O governo de MG, do empresário Romeu Zeman (NOVO), segue sem pagar o 13° salário de cerca de 40% dos educadores do estado. Zema foi ao seu Twitter hoje, pedir “tolerância” aos servidores que já passaram o natal, o ano novo e metade do mês de janeiro sem seus direitos, e ainda disse que não há prazo para o pagamento dos valores atrasados.

Zema continua descarregando a crise do estado de Minas Gerais nas costas de seus servidores, e de forma a avançar com seu projeto de ataques e precarização na educação do Estado. Afinal, não só os servidores não receberam seu 13°, como ao longo de seu primeiro ano de mandato, Zema atacou a educação em diversos níveis, seja fechando escolas e turmas, tornando as disciplinas de Sociologia e Filosofia como intermitentes, com a municipalização do ensino fundamental, tirando de suas costas a responsabilidade por essas turmas, a confirmação de três escolas cívico-militares para este ano de 2020, além de em diversos momentos, não pagar o piso dos trabalhadores da educação.

Zema, em vídeo na sua conta oficial do twitter, direcionado aos servidores, sujeita o pagamento do 13° dos funcionários à venda dos créditos de nióbio, que seriam direito da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig).

Receberam os direitos apenas os servidores que tem até R$ 2 mil líquidos de 13°, no caso, cerca de 60%. “Aos outros 40%, eu peço essa tolerância”, disse o empresário-governador, Zema. Um “pedido” nefasto, sem perspectiva alguma de quando vão receber seus direitos, estes servidores afetados, que ainda tem de ouvir de Zema que em 40 anos “nunca atrasou” pagamento quem trabalhava para ele.

Para este ano, além de continuar atacando a educação, o governador já anunciou aos quatro cantos o seu plano: impor um regime de recuperação fiscal no Estado, implementar a reforma da previdência, a reforma administrativa e privatizar Cemig, Copasa, Gasmig e vender participações nas empresas Taesa (transmissão), Renova (eólica) e nas hidrelétricas Santo Antônio e Belo Monte.

É necessário desde já, que a vigília marcada pelo Sindute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) para o próximo dia 16 de janeiro, assim como a assembleia de educadores convocada para o dia 19 de fevereiro, signifique um marco na mobilização de professores, rompendo a passividade com que o Sindute e as centrais sindicais atuaram em 2019 em relação ao governo Zema, e preparando um plano de lutas desde a base, unificando as pautas com outras categorias e com a juventude, para que a indignação dos educadores possam se transformar em luta e construção de uma educação pública de qualidade, laica, diversa, crítica e com valorização profissional.

 
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