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GREVE DOS PROFESSORES RS
Greve dos Professores do RS é suspensa em Assembleia Geral do CPERS
Redação Rio Grande do Sul

Em Assembleia Geral do CPERS que ocorreu ontem à tarde no Colégio Cândido José Godoy, foi votada a suspensão da greve, que ganhou por 725 votos a 593 contrários. Após quase dois meses de uma importante greve que travou o andamento do pacote do governo Leite, os professores voltam para a sala de aula com ponto cortado e sem um acordo para pagamento dos dias parados.

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Os professores do estado que já vinham com os salários atrasados a dezenas de meses protagonizaram uma grande greve que se enfrentou contra pacote do governador Eduardo Leite, que visa atacar o plano de carreira, reduzir as férias remuneradas para 30 dias, o fim do reajuste salarial, e o impedimento de se organizar sindicalmente. A categoria que construiu desde 18 de novembro uma greve massiva, que chegou a paralisar mais de 80% da categoria. O magistério foi vítima de uma medida autoritária do governo, que aplicou o corte de ponto para os professores grevistas, punindo e constrangendo os professores, criando dificuldades para muitos professores continuarem a greve e massificar ainda mais a luta.

A Direção Central do CPERS (PT e PCdoB) organizaram mais uma vez uma grande derrota para a categoria, que além de não ter disponibilizado o fundo de greve para os professores poderem continuar integralmente na luta, a suspensão da greve não contou ao menos com um acordo com o governo para o pagamento dos dias parados.

A Direção Central e o Comando de Greve (MLS, Construção Socialista, PSOL, PCB) vinham desde o início da greve com a linha fazer pressão parlamentar aos deputados e manobras jurídicas para impedir que o projeto fosse votado, como a liminar que conseguiu Luciana Genro, derrubada em apenas 24 horas, cuja confiança cega da direção da greve levou a um desarme da greve. Não podemos ter ilusões que essa linha institucional que confia no Estado e na justiça possa surtir algum efeito, como já mostrou que não é possível nada que não seja migalhas provisórias que podem ser retiradas a qualquer momento.

É preciso acreditar na mobilização e na auto-organização dos professores para mostrar a Leite e aos empresários que recebem milhões de isenção de impostos a força dos professores nas ruas, que pode também mobilizar outras categorias de trabalhadores e estudantes para lutar contra todos os ataques. A luta continua contra o restante dos pontos do Pacote que Leite quer aplicar, que deve ser posto em pauta ao final de janeiro.

 
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