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DESMATAMENTO
Desmatamento da Amazônia aumenta 104% em novembro e quebra recorde
Redação

Novembro de 2019 quebra recorde em desmatamento da Amazônia, com aumento de mais de 100% em relação ao mesmo período do ano passado chega a 563,03 km².

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Em comparação com novembro de 2018, este ano teve aumento de 104% de desmatamento apenas no último mês, o que equivale a uma área de 52.132 campos de futebol segundo Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), número recorde desde começou a ser contado, em 2015.

Em agosto deste ano, Ricardo Galvão, ex diretor do INPE foi exonerado de seu cargo depois do instituto apresentar dados sobre o aumento do desmatamento. Em agosto, a Amazônia havia sofrido 30.901 queimadas – aumento de 196,5% em relação a 2018. Pesquisas mostram que essa alta de queimadas esteve relacionada com aumento do desmatamento nos meses anteriores na região.

Para além da polêmica com Bolsonaro, que critica e alega que os dados de aumento 278% de desmatamento em julho deste ano não são verdadeiros, parte da mídia tradicional burguesa não utiliza como informação estes dados do INPE, mas sim os dados da Imazon (apenas 66%), levantados um mês após a exoneração de Ricardo Galvão. Dados que, com índices muito menores mascaram o grande aumento do desmatamento durando o governo Bolsonaro.

Esses dados causam confusão, pois não contabilizam áreas com foco de incêndio menor que 1 hectare (10.000 m²). O INPE faz o levantamento de maneira diferente, utilizando o Deter (Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real) que com informações dos satélites CBERS-4 e IRS-2 que fornecem estimativas de desmatamento diariamente, com uma resolução de cerca de 60 metros.

Para além da enorme devastação ambiental na Amazônia, as consequências também se expressam na saúde. A Universidade Stanford, apresentou um estudo que correlaciona o aumento de ocorrências de casos malária. Esta se dá pela derrubada de árvores, que segundo hipóteses da pesquisa indicam que com menos árvores aumenta o habitat e reprodução dos mosquitos que transmite a doença.

Em 2018, o orçamento do ICMBio para proteger as florestas havia sido de R$ 23 milhões. Neste ano, esse orçamento diminuiu quase 50%, chegando a R$ 13,5 milhões. Ou seja, a destruição do Meio Ambiente é política do governo. Para termos acesso ao livre desenvolvimento da natureza temos que lutar contra toda forma de exploração dos recursos naturais visando o lucro.

 
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