Segundo os organizadores, meio milhão de pessoas se mobilização esta sexta feira, dia 6 de dezembro, em Madri na Espanha contra a conferência do clima.
Coletivos ecologistas, contra o extrativismo mineral, em defesa do Mar menor, contra a contaminação dos mares e o desaparecimento de especies e contra a mudança climática, grupos feministas, plataformas de imigrantes, junto a milhares e milhares de jovens, estudantes, sindicatos, partidos políticos e famílias com filhos pequenos, em um clima bastante festivo.
Centenas de milhares deram forma a uma verdadeira maré humana contra a mudança climática.
"Um grau, dois graus, adeus ao ser humano", cantou o grupo Extinction Rebellion, enquanto que a plataforma "Fridays for future" exigia a "justiça climática". "Não temos um planeta B", diziam milhares de jovens, e se trata "de nosso futuro".
Também esteve muito presente na marcha, a luta do povo chileno. A conferência do clima seria realizada nesse país, mas Piñera decidiu suspender sua realização devivo ao clima de grande protesto social e repressão, da qual é responsável.
O governo de PSOE se ofereceu então para receber a COP25 e numerosas empresas saíram a respalda-lo. Por isso, muitos manifestantes cantavam canções em solidariedade com o povo chileno e contra a repressão.
O ator Javier Bardem fechava o ato fazendo um chamado a mobilização contra a emergencia climática e fazendo referencia a que temos pouco tempo para atuar.
Mas o momento mais esperado chegou quando falou Greta Thunber. "A esperança não está entre os muros da COP25, senão aqui fora. Voces são a esperança" disse a ativista sueca ao fechar a manifestação multitudinária e chamou de "traidores" aos líderes presentes na conferência. "A mudança está chegando, gostem ou não" (os lideres mundiais).
A ativista chegou de manhã a Madrid vindo de Lisboa, depois de viajar 20 dias em um catamarã através do Oceano Atlântico.
Muitos coletivos e faixas também apontavam contra as empresas como Endesa, que patrocinaram oficialmente a conferência em uma operação de "greenwashing", enquanto se tratam das multinacionais mais contaminadoras do planeta.
Alguns setores conformaram um bloco anticapitalista no ato, para colocar que, se "o capitalismo destrói o planeta, temos que "destruir o capitalismo".
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