Vítimas são da mesma etnia que Paulino Guajajara, guardião da floresta assassinado em novembro numa emboscada.
As vítimas voltaram de uma reunião com a Eletronorte, estatal construtora das hidrelétricas Tucuruí (PA), Coaracy Nunes (AP), Samuel (RO) e Curuá-Una (PA), além de termelétricas em Rondônia, Acre, Roraima e Amapá. O tema da reunião seria ações de bem-estar voltadas para os habitantes da Terra Indígena (TI) Canabrava, no Maranhão.
"Nós nos sentimos vulneráveis. [O atentado] pode ter a ver com as denúncias que a gente faz das invasões dentro dos nossos territórios", apontou um amigo da vítima.
As ameaças que Bolsonaro fez aos indígenas em sua campanhas e no seu governo infelizmente estão ocorrendo com velocidade e violência ainda maior que nos anos anteriores. Hoje, 2 indígenas foram assassinados em uma emboscada que deixou ainda vários feridos.
O caso representa mais um ato bárbaro contra os povos indígenas que defendem as vidas de suas comunidades contra as atrocidades cometidas em nome da expansão da mineração e do agronegócio.
Nesse sentido, nós do Esquerda Diário expressamos nossa solidariedade com as vítmas dos atentados e levantamos a necessidade de se mobilizar contra o massacre de indígenas e pela demarcação de terras.
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