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REPRESSÃO POLICIAL
Polícia de Witzel atira e mata avó que buscava netos em colégio em São Gonçalo
Redação Rio de Janeiro
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Em operação hoje no bairro Jardim Catarina Novo, em São Gonçalo, RJ, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro fez mais uma vítima inocente, uma senhora moradora do bairro, de 50 anos, que ia buscar seus netos na escola. A informação foi veiculada pelo jornal O São Gonçalo e tambem no G1.

Às 18:40, em protesto contra mais este assassinato da polícia racista, moradores queimaram pneus e paralizaram o trânsito na BR 104.

A idosa foi atingida na rua Marcos da Costa, e veio à óbito no local. Ela buscava seus netos quando os policiais do 7º BPM invadiram a comunidade. Segundo relatos nas redes sociais, a senhora teria se assustado com a invasão e se escondido em uma das barricadas. Os policiais então teriam atirado na direção dela, que pediu para pararem.

Esta é mais uma morte da polícia que bate recorde de assassinatos, a polícia militar que recebe todo apoio de Witzel em suas operações sanguinárias. Já foram 1.546 por policias desde o início do ano até outubro. Dentre estas mortes, a maioria de negros, pobres e da classe trabalhadora que mora nas favelas.

Dentre as mortes, também, 5 crianas foram vítimas. Sangue negro e jovem escorre das operações de Witzel. E com o pacote anticrime aprovado na Câmara de Deputados, o estado trabalha para aumentar ainda mais a impunidade dos assassinatos de policiais.

A PMERJ comemorou a operação no Twitter: em troca de mais uma morte de inocente, supostamente haveriam conseguido apreender dois fuzis:

O 7º batalhão, para que, não lembra, é o mesmo envolvido naquele escândalo investigado pelo Ministério Público, no qual 96 policiais foram denunciados por corrupção. As ações variaram entre cobrar aluguel das facções do tráfico, até mesmo sequestro de chefe do crime pedindo resgate, e uma ação na qual invadiram uma boca e os próprios policiais venderam as drogas em uma espécie de "liquidação". Leia mais aqui.

Ou seja, a guerra às drogas que fazem nada mais é do que uma guerra aos pobres, pois o tráfico é abençoado pelas mãos de grandes cabeças do Senado e da Câmara de Deputados, generais e políticos de alto escalão que lucram com o tráfico e que lucram com a ilegalidade da venda de drogas. A guerra às drogas nada mais é do que uma justificativa para esta política racista de assassinato de negros e pobres, trabalhadores e jovens, e por isso tem que acabar junto com todo o aparato repressivo, herdeiro da ditadura e da escravidão, criado para oprimir e reprimir os pobres, os negros, as mulheres e os trabalhadores.

 
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