A Marinha do Brasil confirmou na manhã desta terça-feira, 26, que os fragmentos de óleo encontrados na praia de Santa Clara, em São Francisco do Itabapoana, norte do Estado do Rio de Janeiro, são idênticos aos detectados no vazamento de óleo que atingiu o litoral do Nordeste.
Fragmentos de óleo encontrado em Santa Clara
O mesmo óleo já havia sido detectado em São João da Barra, também no norte fluminense.
A primeira mancha de óleo foi oficialmente identificada em 30 de agosto, no município de Conde, na Paraíba e desde então, 772 localidades foram atingidas. Há dias a origem do óleo bem como medidas para solucionar o problema que atinge a população, principalmente trabalhadores que dependem da pesca, e dezenas de animais que são encontrados cobertos de óleo, seguem sofrendo com o descaso dos governos estaduais e federal.
Veja também: Vazamentos de óleo atingem 494 localidades e Bolsonaro segue calado
Mais óleo já foi recolhido também na praia de Guriri, em São Francisco do Itabapoana; na praia do Barreto, em Macaé; e no Canal das Flechas, em Quissamã. Essas amostras, no entanto, ainda não foram analisadas. Até agora o Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) analisou somente o matéria da praia de Santa Clara.
Toneladas de óleo foram retiradas das praias no nordeste
Enquanto isso, o governo Bolsonaro segue firme e forte em seu projeto de entregar a Petrobrás às petroleiras estrangeiras, bem como sua sanha privatista contra poços de petróleo e contra a estatal. Além disso, avançam com políticas para abrir as portas do país à exploração do capital estrangeiros, entregando de mãos beijadas os recursos públicos, e aplicando ataques para aumentar a exploração dos trabalhadores brasileiros.
Veja também: Em meio à crise do óleo, governo retira diretriz de proteção para manguezal
A Vale, criminosa reincidente responsável pelas tragédias de Mariana e Brumadinho, expõe o caráter nefasto da privatização, que à serviço do lucro, avança com sua sanha predatória fazendo mortos pelo país.
|