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MOA DO KATENDÊ
Assassino do Mestre Moa do Katendê, bolsonarista confesso, é condenado a prisão
Redação
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O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana foi condenado pela morte do mestre de capoeira Moa do Katendê. Moa foi assassinado com 13 facadas pelo barbeiro, um bolsonarista declarado, após o capoeirista defender seu voto em Haddad e criticar Bolsonaro durante as eleições do ano passado. O Tribunal do Júri de Salvador condenou na quinta-feira (21) o barbeiro Paulo Sérgio a 22 anos e 1 mês de reclusão, em regime fechado, na Penitenciária Lemos de Brito, onde está preso preventivamente.

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Assassino de mestre Moa do Catendê confessa ser seguidor de Bolsonaro e que se motivou por divergência política

O assassinato de Moa do Katendê foi o primeiro símbolo do choque a direita nas relações raciais no país que a eleição de Bolsonaro viria a confirmar. O presidente da extrema direita sempre fomentou um discurso de ódio contra os negros, negando a existência do racismo.

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Não à toa este ano assistimos uma escalada repressiva em todo o Brasil, a legitimação do reacionário discurso de segurança de Bolsonaro intensifica a política de extermínio levada a cabo pelas polícias de diversos estados, atingindo taxas recorde de letalidade policial em diversos estados. Nesse contexto, os negros são as principais vítimas, como demonstram os casos simbólicos de Ágatha Félix no Rio de Janeiro, ou de Lucas, na cidade de Santo André, no ABC paulista.

Mestre Moa permanecerá vivo no combate de todos os negros e negras contra o odioso discurso racista dessa extrema direita, que enquanto derrama o sangue negro nas favelas e periferia, busca ocultar os resultados da violência policial encobrindo seus resultados, como a ação do deputado do PSL que no Congresso destruiu uma placa que denunciava o genocídio negro.

Mestre Moa perdeu a vida, mas a nossa luta continua e nos transformaremos em uma força militante de milhares contra a extrema direita, para cobrar que o Estado investigue e pune os mandantes da execução de Marielle e para vingarmos todas as Ágathas e Lucas assassinados por esse Estado racista.

Mestre Môa presente!

 
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