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CATÁSTROFE AMBIENTAL
Concentração recorde de CO2 na atmosfera expõe marcha catastrófica do capitalismo
Redação

De acordo com os cientistas, o dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do efeito estufa, bateu novo recorde de concentração no ano passado, de 407,8 partes por milhão (ppm). Ou seja, nível 147% maior do que o pré-industrial de 1750. Em relação a 2017, a alta foi de 0,56%.

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Os principais gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera tiveram concentração recorde em 2018, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 25, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da Organização das Nações Unidas (ONU). O monitoramento também indica que não há "indícios de desaceleração visíveis" da quantidade de poluentes lançados na atmosfera.

De acordo com os cientistas, o dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do efeito estufa, bateu novo recorde de concentração no ano passado, de 407,8 partes por milhão (ppm). Ou seja, nível 147% maior do que o pré-industrial de 1750. Em relação a 2017, a alta foi de 0,56%.

A última vez que a Terra teve uma concentração tão elevada de gás carbônico, segundo a OMM, foi em um período entre 5 e 3 milhões de anos atrás.

Os cientistas destacaram ainda o aumento das concentrações de metano (CH4), que aparece em segundo lugar entre os gases do efeito estufa com maior persistência, e de óxido nitroso (N2O). Esses dois gases também tiveram aumento acima da média anual da última década.

O metano, cujas emissões são provocadas em 60% pela atividade humana (gado, cultivo de arroz, exploração de combustíveis fósseis, aterros, etc), e o óxido nitroso, com 40% das emissões de origem humana (fertilizantes e processos industriais), também alcançaram níveis máximos de concentração. O óxido nitroso tem ainda forte impacto na destruição da camada de ozônio, que filtra os raios ultravioleta.

"Não há indícios de que vai acontecer uma desaceleração e muito menos uma diminuição da concentração dos gases causadores do efeito estufa, apesar de todos os compromissos assumidos no Acordo Climático de Paris", disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

Neste ano, o governo dos Estados Unidos oficializou a saída do tratado global, que foi assinado por 195 países em 2015 com o objetivo de articular esforços contra o aquecimento global. A retirada do pacto era uma das promessas de campanha do presidente Donald Trump.

A gestão Jair Bolsonaro chegou a fazer diversas críticas ao acordo climático. Mas, depois, garantiu que não vai abandonar o compromisso, diante do receio do agronegócio de perder parceiros comerciais, principalmente europeus, preocupados com a sustentabilidade dos produtos comprados.

Não à toa, a juventude que já percebeu o rumo catastrófico que a perpetuação do modo de produção capitalista impõe a humanidade. Em todo o mundo essa juventude protagoniza as chamadas Fridays for the Future, com dias de mobilização contra o descaso de políticos e empresas que mantém sua política de devastação ambiental. Como coloca essa juventude não há tempo a perder, não existem soluções ecosustentáveis por dentro deste sistema predatório de exploração do trabalho e do meio ambiente. Para alcançar uma alternativa consequente com a preservação ambiental é necessária uma ruptura com esse sistema de exploração intensiva, rumo a uma nova sociedade que priorize a emancipação humana e o desenvolvimento humano.

Com informações da Agência Estado

 
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