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GREVE DOS PROFESSORES
Todos ao atos unificado dos servidores gaúchos contra o pacote de ataques do Eduardo Leite
Redação Rio Grande do Sul

Ocorrerá nesta terça (26) Assembleia unitária dos Servidores público do Estado às 10h, e Assembleia Geral do Cpers às 13h30. E as 16 ocorrerá os ato unificado contra os ataques e ajustes do pacote de Eduardo Leite.

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A Frente de Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul - (FSP/RS) está convocando para amanhã (26), às 10h no salão de eventos do Hotel Everest, uma assembleia unitária de greve contra o pacote de Leite.

Ocorrerá também uma assembleia geral chamada pelo CPERS, convocando educadores(as), estudantes, servidores(as) estaduais, federais e municipais, às 13h30 na Praça da Matriz. Logo depois da Assembleia, às 16h, no mesmo local, haverá um Ato Unificado em Defesa da Educação e dos Servidores Gaúchos.

Os professores e trabalhadores da Educação do Estado estão em greve desde o dia 18 de novembro contra o Pacote de ajustes neoliberais que Eduardo Leite encaminhou para ALERGS que irá atacar diretamente os direitos dos trabalhadores do funcionalismo público gaúcho. Entre os ataques que estão por vim está que mexerá com o plano de carreira dos professores, redução das férias remuneradas para 30 dias, sem reajuste salarial por tempo indeterminado, ataque direto ao direito dos servidores se organizar sindicalmente, entre outros. Agora os professores estão sendo ameaçado por Leite de sofrerem corte de ponto pelos dias que estão paralisados, alegando de forma cínica que a greve é “sem justificativa”, sendo que o mesmo segue atrasando e parcelando o salário dos professores, além de aplicar um pacote de ataques.

Eduardo Leite mostra que pretende descarregar toda crise gaúcha nas costas dos trabalhadores com esse plano de ajustes. E agora que os professores estão se mobilizando e aderindo a greve tenta desmobilizar ameaçando com cortes de ponto dos educadores grevistas. O plano de ajustes de Leite segue a mesma linha que Bolsonaro, Guedes e Maia pretende descarregar em nível nacional como foi a reforma da Previdência e a MP da Liberdade Econômica, que apenas visa atacar os direitos dos trabalhadores para aumentar a exploração e os capitalistas continuarem lucrando com o suor e esforço da classe trabalhadora.

A greve está ficando forte mas é necessário de massificar cada vez mais. Uma greve de vanguarda, sem ativismo da base dos professores, não vai permitir angariarmos força suficiente para barrar o pacote. Por isso é necessário que os educadores se auto-organizem nos locais de trabalho, seguindo os mesmos exemplos de auto-organização como vem ocorrendo no Chile para barrar os ataques de Pinera contra o povo chilenos, a fim de organizar nossa luta. A direção central do CPERS, até agora, aposta em ser feita uma “greve de pressão” a fim de negociar um ou outro ponto do pacote de Leite. Os direitos dos trabalhadores são inegociáveis, somente através da luta de classes que os professores podem barrar os ataques do governo. Por isso é necessário se apoiar na luta de classes que vem ocorrendo em todo o continente e que esse espírito contagia os professores gaúchos, bem como os estudantes e as comunidades escolares. É preciso sair às ruas e ganhar a população gaúcha para derrotar Leite e impedir a aprovação desse draconiano pacote.

Leia também: As lutas na América Latina precisam contagiar os professores do RS para derrotar Leite

 
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