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REPRESSÃO NO RIO
Polícia de Witzel reprime comemoração do Flamengo mostrando de novo que é inimiga do povo
Redação Rio de Janeiro

Apesar de Witzel e Bolsonaro tentarem se colar com a vitória do Flamengo na Libertadores da América, a verdade é que suas políticas anti-povo são opostas à massa rubro-negra.

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Ontem, enquanto algumas dezenas (talvez centenas) de milhares comemoravam a vitória rubro-negra na Av. Presidente Vargas, a polícia do governador Wilson Witzel aguardava o momento da saída do trio elétrico com o elenco dos jogadores vencedores da Copa Libertadores da América, para então iniciar uma brutal repressão contra os torcedores do Flamengo que ocupavam o centro do Rio de Janeiro em festa.

Massa rubro-negra comemora vitória.

A repressão ocorreu ali na altura do Balança mas Não Cai, na Vargas. Começou exatamente no momento em que o trio elétrico com os jogadores do Flamengo deixou a Av. Presidente Vargas. Nas imagens gravadas pela televisão, nota-se que não há nenhum princípio de tumulto visível e além disso é bastante claro: o objetivo da polícia foi dispersar a torcida através jogando de uma só vez dezenas de bombas de gás e de efeito moral sobre as pessoas que estavam lá comemorando.

Famílias, mulheres, crianças, idosos, nenhum destes foi poupado. Á reportagem, torcedores relatavam que o as bombas vieram sem nenhum aviso. Alguns torcedores mostraram os estilhaços das bombas de efeito moral que lhes perfurou partes do corpo. Alguns milhares de torcedores se revoltaram com esta situação, por não poder sequer comemorar a vitória do seu time, e, no momento, responderam defendendo-se com pedras e usando tapumes para se proteger das balas de borracha.

Mulher passa mal com a repressão e saiu carregada da comemoração.

Não é a primeira vez neste ano que a polícia de Witzel joga dezenas de bombas de uma só vez diretamente em torcedores do flamengo e também de outros times, que simplesmente lá estavam comemorando. Para tal ações, a mídia sempre faz uma cobertura parcial depois, mostrando que supostamente haveria algum "tumulto" ou "depredação" ocorrendo em algum lugar, para justificar a atuação bruta da polícia contra inocentes. Desta vez, nem mesmo isso a mídia conseguiu mostrar.

Witzel e Bolsonaro, defensores da repressão brutal da polícia, de maneira oportunista tentaram se colar ao Flamengo (Witzel inclusive pagando um grande mico se ajoelhando para Gabigol e sendo ignorado). Isto é porque seus governos vem sofrendo uma série de desgastes políticos.

Mas a verdade é que, se domingo não ocorria uma manifestação política contra eles dois e sim a comemoração da a vitória do Flamengo, é porque o povo carioca tem praticamente nenhum outro motivo para comemorar, com as reformas da previdência, com a nova MP da reforma trabalhista de Bolsonaro que multiplica o trabalho precário e acaba com uma série de direitos trabalhistas, com as novas propostas do "trabalho verde amarelo" sem nenhum tipo de proteção aos trabalhadores e, também, com as incursões da polícia racista de Witzel nas favelas e nos bairros periféricos, fazendo trabalhadores e até crianças vítimas de uma política de repressão aos pobres.

 
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