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USP
Gestão Katendê - Faisca e independentes do CAER fazem nota para o dia da Consciência Negra
Redação

Reproduzimos abaixo nota da Gestão Katendê no CAER - Centro Acadêmico Emílio Ribas do curso de Saúde Pública da USP para o dia da Consciência Negra.

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Não há capitalismo sem racismo.

A enorme ofensiva neoliberal precisa se apegar profundamente ao racismo para justificar ataques a população para “resolver” a crise capitalista, o que no caso brasileiro, leva a um enorme choque à direita nas relações raciais, com isso os discursos racistas vêm se intensificando!

Seguem os dados para mostrar que o racismo é uma base de opressão para manter os maiores níveis de exploração: As mulheres negras recebem 60% a menos do salário de um homem branco; a polícia brasileira é a que mais mata no mundo e 90% das vítimas são negros (somente neste ano já são 6 crianças negras mortas pela polícia racista no RJ), a justiça que perdoa policial assassino prende os negros sem julgamento (vale lembrar aqui de Rafael Braga e do Dj Rennan da Penha), dentre as 5,9 milhões de empregadas domésticas brasileiras 55% são negras, a terceirização precariza a vida dos negros em especial das mulheres que ocupam 90% dos cargos terceirizados no país, os índices de saúde da população negra brasileira são os piores e com maior constatação de negligencia, dentre 4 mortes diárias por aborto clandestino 3 são de mulheres negras.

Dia 20 de novembro, dia da consciência negra! Não é somente um dia, a luta deve ser constante e se liga com a luta pelo fim deste sistema opressor e explorador. Por isso, nós da gestão Katendê - CAER: Faísca e independentes, por meio desta nota, colocamos a necessidade de lutar pela contratação de todos os terceirizados da USP, sem a necessidade de concurso público; por permanência estudantil com as cotas raciais proporcionais a população brasileira; pelo fim do vestibular, esse filtro social que impede que os filhos e a classe trabalhadora entre nas universidades; pelo direito a saúde de qualidade, segura e gratuita; pelo fim das chacinas e encarceramento da população negra; contra o racismo e o capitalismo!

Que neste dia 20 lembremos de Marielle Franco e exijamos uma investigação independente! Não nos contentemos com pouco, com miséria, que a força dos povos oprimidos da América Latina nos inspire para lutarmos contra os ataques neoliberalistas e a intervenção do imperialismo!

 
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