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SPOT DA FRENTE DE ESQUERDA
Argentina: ’São seis campanhas, mas só a nossa combate a impunidade do poder’
Javier Gabino
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Com o lançamento dos programas televisivos (spots) das seis candidaturas presidenciais, a campanha eleitoral nacional se coloca em movimento rumo ao dia 25 de outubro. E assim a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores, que já tinha lançado seus spots por redes sociais, liga todos seus motores para encarar uma grande campanha militante e de agitação massiva por Nicolás del Caño presidente. Abrem-se 22 dias de intensa atividade, onde o desafio para a esquerda será chegar a milhões com ideias claras, que avisem sobre o ajuste que os verdadeiros donos do poder na Argentina preparam, e assinale o caminho de uma saída a favor dos trabalhadores e do povo.

"São seis candidaturas, mas só a nossa combate a impunidade do poder" diz Nicolás del Caño como introdução a um arquivo do Congresso Nacional, onde o escutamos colocar que "Ainda que não agrade a muitos o que nós fazemos, que é estar junto à classe trabalhadora, à juventude, em suas mobilizações…nós vamos seguir fazendo!". Talvez essa frase e esse arquivo sejam um exemplo muito bom da atuação de Del Caño no Congresso, já que neste dia nas arquibancadas uma patota da burocracia do SMATA [Sindicato dos Metalúrgicos] assobiava e o insultava por estar junto aos trabalhadores de LEAR [Fábrica de cabos para automóveis, em Buenos Aires]. Essa mensagem combativa é a que atravessa de distintas maneiras o primeiro pacote de spots da FIT [Frente de Esquerda e dos Trabalhadores, na sua sigla em espanhol].

"E sim, vai ter que ajustar, demitir, mas fica tranquilo que com qualquer um dos três, vamos seguir fazendo negócios" diz um empresário falando por telefone em alusão a Scioli, Massa e Macri. "Com a construtora fazemos bairros privados, torres de luxo e negócios com o Estado. Aí está a grana" diz outro. Assim os spots da FIT mostram quem são os verdadeiros donos do poder na Argentina e como defendem seus lucros às custas das necessidades do povo. Por isso Nicolás del Caño e Myriam Bregman dizem que "os empresários têm seus candidatos" enquanto a esquerda vai se colocar em defesa do salário, contra as demissões, o trabalho precário, e por moradia.

A decadência do regime político é outro ponto de ataque: a fraude em Tucumán, o clientelismo e a corrupção, os "casos Niembro e Boudou", mostram que os partidos do sistema "são todos iguais". Frente a isso defende-se "que os deputados e funcionários políticos sejam revogáveis e ganhem como uma professora".

Nos próximos dias a campanha da FIT continuará com novos spots que mostram a necessidade de recuperar os sindicatos para os trabalhadores, pelos direitos das mulheres, contra a megamineração contaminante, e defendendo a necessidade de acabar com o trabalho precário que afeta em sua maioria a juventude. Em Mendoza, Jujuy, Córdoba, Neuquen, Santa Fe, CABA, Buenos Aires e todas as províncias [estados] onde se apresenta a Frente, se repete a mesma proposta buscando conquistar cadeiras legislativas nacionais e provinciais.

A campanha militante e de agitação massiva que se põe em pé será muito importante para a esquerda, já que quanto mais apoio se conseguir, mais força terão as lutas dos trabalhadores, das mulheres e da juventude. Longe de qualquer demagogia, os spots da FIT mostram uma única saída possível: além do voto, só a luta poderá conseguir estes objetivos. É que a Frente de Esquerda luta por um programa para que a crise seja paga pelos capitalistas e por um governo dos trabalhadores.

 
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