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CRISE E DESEMPREGO
Industriais de SP descarregam crise sobre os trabalhadores fechando 12,5 mil postos
Redação

A indústria paulista fechou 3 mil postos de trabalho em outubro, o equivalente a uma variação de -0,25% ante setembro, com ajuste sazonal. A perda acumulada do ano chega a 12,5 mil vagas.

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Apenas em outubro foram 3 mil postos de trabalho a menos na indústria. No acumulado do ano, o saldo do emprego continua negativo, com fechamento de 12,5 mil vagas na indústria até outubro. Frente ao mesmo período de 2018, a variação no nível de emprego é de 0,60%. Os dados foram divulgados hoje na pesquisa de Nível de Emprego Industrial da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo a Fiesp, o resultado do mês foi pressionado pelo início do período de demissões dos safristas que trabalham no setor sucroalcooleiro e dos trabalhadores do setor do vestuário, seguindo a tendência esperada para este período do ano. Essas demissões, tratadas como normais para os industriais, expressam também a tendência que querem implementar para todos os trabalhadores com a reforma trabalhista, em que os “horistas” trabalham quando convém aos patrões, e quando o movimento diminui voltam ao desemprego, acabando totalmente com a estabilidade no emprego.

"Apesar do saldo negativo, a baixa para o emprego na indústria paulista é comum para outubro, visto que a média para esse mês é de fechamento de 4 mil vagas", disse, em nota, o 2º vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz. Ou seja, para eles é o “normal” deixar 4 mil famílias sem sustento todo mês de outubro.

Metade dos 22 setores acompanhados pela pesquisa tiveram variação negativa no mês, enquanto outros sete contrataram e quatro tiveram variação estável. Os destaques negativos foram nos segmentos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1.414), coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (-1 236) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-697).

Entre as 37 regiões acompanhadas pelo levantamento, 22 (59%) apresentaram saldo negativo nos empregos. Outras nove tiveram mais contratações do que demissões e seis ficaram com nível de emprego estável.

Os destaques negativos foram Presidente Prudente (-2,08%), com fechamento de 850 vagas, e Mogi das Cruzes (-2,06%), que encerrou 1.250 vagas no período. Entre as áreas que tiveram saldo positivo no número de empregos, a maior variação foi de Botucatu (1,50%), que criou 550 vagas em outubro, seguida por Sorocaba (0,58%), também com 550 novos postos.

Enquanto eles seguem lucrando milhões ou bilhões, fecham os postos para “cortar custos”, que nas vidas dos trabalhadores significam o desemprego, a ameaça de não ter dinheiro sequer para pagar o aluguel ou colocar comida na mesa. Tudo em nome de garantir os privilégios da classe dominante, que demite e arruína nossas vidas a seu bel prazer.

 
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