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RIO DE JANEIRO
Ketellen de 5 anos: já é a sexta criança negra assassinada no governo Witzel
Redação

Ketellen Gomes de apenas 5 anos de idade foi atingida por uma bala perdida enquanto ia para escola em Realengo no Rio de Janeiro. Mais uma criança que se torna vítima da política assassina implementada pelo o governo Witzel nos morros cariocas.

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A jovem Ketellen Gomes de apenas 5 anos de idade foi atingida nesta terça feira (12) por uma bala perdida enquanto ia para escola ao lado de sua mãe em Realengo no Rio de Janeiro. A criança foi levada para o hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu. Além de Ketellen, Davi Gabriel Martins do Nascimento, 17, também foi morto por um projétil de arma de fogo.

A Polícia Militar afirma não saber quem são os autores dos disparos, mas o assassinato de Ketellen acaba sendo culpa das políticas racistas e assassinas do governador Witzel implementada nos morros cariocas e executada pela Polícia Militar que segue matando jovens e negros nas periferias.

Já é a sexta criança morta este ano pela violência na cidade, que aumentou muito com a política repressiva de Witzel. Em fevereiro, Jenifer Gomes, de 11 anos, foi baleada em Triagem, na zona norte da cidade. Um mês depois foi a vez de Kauan Peixoto, 12, ser morto durante uma operação da Polícia Militar na Chatuba, Baixada Fluminense. Maio foi marcado pela morte de Kauã Victor Rozário, 11, na Vila Aliança, em Bangu, enquanto ele andava de bicicleta —PMs são suspeitos do crime. Em setembro Kauê Ribeiro dos Santos, 12, morreu ao ser atingido por disparo na cabeça no Complexo do Alemão (familiares dizem que ele foi morto por policiais). Por fim, a pequena Ágatha Félix, de 8 anos, foi morta em outubro também no Complexo do Alemão, enquanto estava em uma van e que gerou revolta dos moradores das favelas do Rio e em todo o país.

Nos solidarizamos com a família da pequena Ketellen Gomes e repudiamos completamente as chacinas que vêm ocorrendo nas favelas cariocas pela Polícia Militar de Witzel. É hora de que nós, trabalhadores e jovens de todo o país nos organizar para que a partir dos sindicatos e organizações do movimento estudantil, movimento negro, de mulheres e direitos humanos tomar em nossas mãos os pedidos desesperados escritos nas cartas de crianças como Agatha e Ketellen: parem de nos matar. Bolsonaro e Witzel já mostraram que vieram para acabar com a vida e o futuro de crianças, da juventude e dos trabalhadores. Precisamos dar um basta na retirada de nossas vidas!

 
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