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Festival Ocupa FAFIL
Estudantes da FSA retomam os espaços de vivência e ocupam a universidade com música, arte e descontração
Jenifer Tristan
Estudante da UFABC

Neste sábado os alunos do C.A da Geografia apoiados pelo Diretorio Acadêmico (D.A) e o grupo Faísca Revolucionaria organizaram uma festa para retomar os espaços da universidade e abri-la para a comunidade acadêmica e seu entorno.

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A universidade que há meses passa por uma crise com seu projeto de privatização, está sem reitor e nos últimos anos tem fechado cada vez mais as portas para os trabalhadores e a juventude com grades e a tentativa insistente de colocar catracas. Com mais de 300 pessoas a festa contou com alunos dos diversos cursos da fundação, ex- alunos, movimentos sociais e a comunidade do entorno.

A festa contou com as bandas The Beto´s que animou a galera com o som de Raul e os grupos Guatambu e a galera do Odisseia em construção com seu som pesado levando todo mundo a dançar e pular nos ritmos que levaram a galera ao delírio.

Cada vez mais as altas mensalidade tem colocado os estudantes para fora e a fundação retira o direito básico de estudo de centenas de jovens todos os anos com cartaz com os dizeres: " Não ao pagamento da divida!", " Por uma FSA publica, gratuita e de qualidade!", "Todo apoio a greve dos correios!" mostrando que mesmo em momento de descontração e alegria os estudantes não abrem mão de suas lutas.

Festa pelo direito de luta

Como sempre a direção da FAFIL na figura de MIrian Lernic quis impedir que a festa acontecesse proibindo a bebida alcoólica e restringindo o uso do espaço da quadra, quadra essa que foi cedida aos membros da atlética grupo do qual tem os mesmos interesses da reitoria, tornar a universidade privada e elitizada limitando o uso do espaço apenas a atividades tuteladas pela atlética o espaço da quadra é de todos e a universidade também.

Justamente esse momento em que estamos sem reitor é a hora de ocupar a universidade de arte, poesia, musica, literatura e deixar suas portar abertas para a juventude da região que sofre com a falta de espaço de recreação e os espaços públicos são cada vez mais segregados como querem fazer com os jovens da batalha da Matrix em S.Bernardo.

A festa teve muita animação e espirito de luta pois o movimento estudantil deu um passo na disputa da nossa universidade e na construção de universidade publica, gratuita e de qualidade aberta e a serviço dos trabalhadores, dos setores oprimidos e da juventude.

 
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