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ELEIÇÕES SINTUSP
Chapa 2 Nossa Classe: Em defesa do Sintusp, da educação e dos trabalhadores
Pão e Rosas
@Pao_e_Rosas
Movimento Nossa Classe
Quilombo Vermelho
MRT - Trabalhadores da USP

A eleição para a diretoria do Sintusp, Sindicato dos Trabalhadores da USP, ocorrerá nos dias 27 e 28 de novembro. Conheça aqui as ideias defendidas pelo Movimento Nossa Classe que compõe a Chapa 2 - Nossa Classe: Em defesa do Sintusp, da educação e dos trabalhadores - Unidade contra os ataques de Bolsonaro, Doria e dos golpistas.

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EM DEFESA DO SINTUSP, DA EDUCAÇÃO E DOS TRABALHADORES: UNIDADE CONTRA OS ATAQUES DE BOLSONARO, DORIA E DOS GOLPISTAS

CLAUDIONOR BRANDÃO, diretor do SINTUSP e demitido político (PREFEITURA CAPITAL): “A Chapa 2 Nossa Classe é composta por trabalhadoras e trabalhadores de várias unidades da capital e do interior que atuam há anos em defesa das conquistas da categoria e na luta nacional da nossa classe, defendendo uma universidade a serviço da maioria da população, que são os trabalhadores e o povo pobre. Para defender o Sintusp, a educação e os trabalhadores dos ataques de Bolsonaro, Doria e dos golpistas, a Chapa 2 acredita que o sindicato estaria muito mais fortalecido se todos os lutadores estivessem a frente da Diretoria, e não divididos em duas chapas, e por isso defendemos no Congresso uma Convenção Programática para compor uma chapa unitária, o que infelizmente foi negado pela maioria da Diretoria do Sindicato que decidiu organizar a Chapa 1. Sindicato forte é sindicato que faz debate de diferentes ideias junto com a base da categoria. Por isso também seguiremos defendendo um Congresso Estatutário para aprovar a proporcionalidade: que cada chapa componha a Diretoria proporcionalmente aos votos que receber. O que os companheiros da outra chapa também são contra. Mas nós queremos que todos os lutadores estejam à frente da Diretoria do nosso sindicato, mesmo com as diferenças, para que se expresse de fato a pluralidade da categoria. É preciso fortalecer a unidade também com estudantes e professores para enfrentar todos os ataques à universidade e à educação.”

1) A DEFESA DO EMPREGO E DO SALÁRIO
É preciso lutar pela anulação dos Parâmetros de Sustentabilidade e por contratação imediata de funcionários efetivos para repor o quadro anterior aos PIDV´s, enfrentando a terceirização, a sobrecarga de trabalho e a política de desmonte, que tem avançado com muita força nas Prefeituras e Bandejões. Na campanha salarial o Sintusp deve atuar de maneira unificada com as demais universidades estaduais, compondo o Fórum das Seis, e defendemos a filiação do Sintusp à FASUBRA, unificando a luta nacionalmente. Ninguém fica pra trás. O Sintusp deve seguir a luta pela reintegração de Brandão, Alexandre e Givanildo.

2) VALORIZAR A ORGANIZAÇÃO DA BASE COM AS REUNIÕES DE UNIDADE
A Chapa 2 defende que o Sindicato incentive e valorize a organização de base, batalhando para que ocorram as reuniões de unidades e que sejam espaços onde os trabalhadores possam debater desde as dúvidas sobre o Acordo Coletivo até os grandes temas nacionais e internacionais. Que possam debater as dificuldades que enfrentam as mães trabalhadoras, o assédio moral, o racismo. Essa é a melhor forma do sindicato estar em todas as unidades, atuando em comum com a representatividade local e fortalecendo as iniciativas dos trabalhadores e a relação da base com o Sindicato.

3) POR UM ACORDO COLETIVO SEM BANCO DE HORAS
Diante da falta de funcionários e do desmonte a Reitoria aumentou nossa jornada diária através do pagamento das horas do recesso e emendas de feriados, quando a USP está fechada. Neste ano serão 92 horas! Para isso, chantageou a categoria apresentando um Acordo Coletivo com direitos que antes já eram nossos, mas colocando junto este enorme ataque que é o Banco de Horas. Mas Banco de Horas não é igual à Acordo Coletivo, é possível lutar por um Acordo Coletivo sem Banco de Horas. Infelizmente, vários companheiros da outra chapa vieram e seguem defendendo o Banco de Horas como uma conquista da categoria.
Para nós seria fundamental uma grande campanha contra o Banco de Horas. Não deveríamos ter que escolher entre deixar nossa saúde no trabalho ou poder ficar com nossas famílias. Precisamos lutar por um outro Acordo, sem Banco de Horas, que garanta pleno direito ao tratamento de saúde, ao acompanhamento de nossos filhos nas escolas e de nossos familiares no hospital, apoio aos trabalhadores e dependentes com deficiência, pleno direito à maternidade com creches dentro da USP e direito à amamentação.

4) IGUAL TRABALHO, IGUAL SALÁRIO. EFETIVAÇÃO SEM CONCURSO DE TODOS OS TERCEIRIZADOS
Para unificar nossa classe e defender os empregos efetivos é necessário lutar pela efetivação de todos os terceirizados sem concurso público e barrar qualquer tentativa de terceirização. É preciso começar exigindo iguais direitos e iguais salários entre efetivos e terceirizados.

5) A DEFESA DO HU, DOS CENTROS DE SAÚDE E DAS CRECHES
O desmonte do HU e dos Centros de Saúde, que vem sendo feito pela Reitoria, é parte dos mesmos ataques ao SUS feitos pelos governos Doria e Bolsonaro. Eles querem precarizar e acabar com o direito do povo à saúde pública para poderem vender seus planos de saúde caríssimos, cobrando parcelas cada vez maiores dos trabalhadores. Por isso nos orgulhamos do Sintusp nunca ter defendido a privatização da saúde através dos planos de saúde e, ao contrário, ter sido linha de frente da defesa do HU, HRAC, dos Centros de Saúde e do SUS.
Somos parte da atual conquista da contratação de 179 profissionais para o HU com a verba de R$40 milhões da ALESP e seguimos na luta pela efetivação dos temporários e para que a Reitoria assuma o compromisso de investir essa verba sempre no HU. Pela reabertura da Creche Oeste e valorização do profissional da educação infantil na USP, em defesa da Escola de Aplicação.

6) AUTONOMIA PARA UMA UNIVERSIDADE QUE ESTEJA A SERVIÇO DOS TRABALHADORES E DO POVO POBRE
Doria quer avançar contra a autonomia universitária, controlar ainda mais a indicação do Reitor e o uso das verbas para privatizar a USP. A absurda CPI das Universidades criada pelo governo chega a propor abertamente a cobrança de mensalidade e a terceirização de toda a USP. A Reitoria diz defender a autonomia mas compactua com parte dos ataques, internamente está desmontando a Universidade, e se nega a liberar as aulas e os serviços para que as entidades organizem uma Assembleia Geral Universitária. Rechaçamos o Marco Legal da Ciência e os Fundos Patrimoniais. Batalhamos por uma Estatuinte Livre e Soberana que possa dissolver o anti-democrático Conselho Universitário para que sejam os estudantes, trabalhadores e professores que governem a universidade. Lutamos pelas cotas raciais rumo ao fim do vestibular, para que todos tenham direito de estudar no ensino superior.

7) MULHERES, NEGROS E LGBT’S A FRENTE
Os patrões e o governo querem convencer os trabalhadores de que as mulheres são inferiores, devem ganhar menos porque seu trabalho não é qualificado ou porque a luta por creches, restaurantes e lavanderias públicas para acabar com a dupla jornada são secundárias e não demandas de toda a classe.
Impõem à juventude negra a extrema precarização trabalhando por aplicativos, à mercê de acidentes ou do extermínio pela polícia. Não haverá unidade na luta dos trabalhadores em nosso país sem a organização dos negros. Impulsionamos a fundação das Secretarias de Mulheres, de Negras e Negros, e LGBT, porque essa organização é essencial para unificar a nossa classe.

8) A FALTA DE ROTATIVIDADE NA DIRETORIA E OS PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO E FINANÇAS
Propomos a rotatividade dos dirigentes sindicais liberados, tanto para incentivar a formação de novos dirigentes sindicais, quanto para que os dirigentes não se distanciem da categoria, e esta conquista de todos os trabalhadores não se transforme num privilégio de alguns. Propomos que o sindicato expresse através de seus boletins e redes as diversas opiniões da categoria e que incorpore cada vez mais trabalhadores do CDB na direção das secretarias e departamentos do Sindicato. Propomos que a prestação de contas seja transparente e mensal e que seja debatido imediatamente com a categoria uma política emergencial de recuperação financeira.

A situação da categoria tem piorado nos últimos anos, especialmente a partir do golpe institucional de 2016 e parte do seu reflexo na USP com a derrota e o desconto de salário da greve de 2016, com aumento da sobrecarga de trabalho, precarização da saúde, assédios morais, arrocho salarial, flexibilização da jornada de trabalho, etc… Os Reitores estão buscando solucionar a crise de financiamento às custas do nosso sustento. Apesar da Universidade nunca ter tido uma folga financeira como têm atualmente, estamos amargando uma perda salarial de 20% comparado com o salário de 2015. São os impactos dentro da USP de uma política para descarregar a crise nas nossas costas, como estão fazendo com a reforma trabalhista, da previdência, a PEC do teto dos gastos com saúde e educação, a terceirização irrestrita e os ataques a Educação a nível nacional.
Foi para isso que deram um golpe institucional no Brasil, para avançar com ainda mais forças contra os nossos direitos. O impeachment e a prisão arbitrária de Lula, legitimada por um avanço autoritário do judiciário com a operação Lava-Jato, não foram para combater a corrupção, mas sim para permitir esses ataques aplicados por Temer e Bolsonaro. Combater o golpe e a prisão arbitrária de Lula é parte de combater os movimentos que legitimam os ataques contra os trabalhadores e a entrada de Bolsonaro no poder por uma eleição manipulada. É preciso fazer isso sem dar nenhum apoio político ao PT, que não lutou contra esses ataques e cujos governadores defenderam a reforma da previdência e agora negociam sua parte na venda do petróleo brasileiro.
É por isso que nossas lutas aqui e lá fora não se separam, e que o Sintusp deve batalhar para que as Centrais Sindicais dirigidas pelo PT e PCdoB parem de trégua com o governo e organizem um plano de lutas. Nossos irmãos equatorianos e chilenos em luta contra os ataques neoliberais nos dão muita esperança mostrando o caminho a seguir: a radicalização não de poucos, mas de massas!
Por isso APOIE E VOTE Chapa 2 Nossa Classe, para retomar a unidade desde a base contra os ataques de Bolsonaro, Doria e dos golpistas, em defesa do Sintusp, dos trabalhadores e da educação.

 
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