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GOLPISMO
Bolsonaro admite: sem o golpismo de Moro, ele não seria presidente
Redação
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A decisão do STF de declarar inconstitucional a prisão temporária em segunda instância abriu uma ferida mortal na Lava Jato, libertando inclusive Lula. No dia de hoje em seu primeiro pronunciamento a respeito, Bolsonaro fez questão de prestar um tributo a Moro e ao legado golpista que propiciou que ele chegasse ao poder.

"Se a missão de Moro não fosse bem cumprida eu não estaria aqui... Então em parte o que acontece na política do Brasil devemos a Sergio Moro".

A fala de Bolsonaro é mais um reconhecimento da politização do judiciário que por meio do autoritarismo, desde o golpe institucional, tomou as rédeas da política nacional, passando também, pela manipulação das eleições do ano passado que resultaram em sua eleição.

Durante todo esse processo não apenas Moro e a Lava Jato atuaram, mas também o STF ratificou diversas das manobras da Operação e atuou ele próprio para assegurar que o projeto de ataques a classe trabalhadora fosse implementado.

Na mesma semana em que os fatores de poder dão esse giro na conjuntura, libertando Lula, Bolsonaro entrega um profundo conjunto de ataques buscando demonstrar sua pertinência na condução das reformas econômicas de destruição do Estado brasileiro.

Está colocado o dilema do bonapartismo institucional composto pelo STF, pela casta política, e as Forças Armadas, eles se encontram espremidos entre a necessidade de relegitimar um regime degradado pelo autoritarismo e a crise política numa conjuntura de ascenso da luta de classes na América Latina e no mundo, ao mesmo tempo que, ainda necessitam aprofundar a implementação dos ataques para fazer com que a classe trabalhadora pague pela crise.

 
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