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ELEIÇÕES SINTUSP
[VÍDEO] Patrícia denuncia novo pacote de ataques de Paulo Guedes e Bolsonaro
Redação

Esta semana, Guedes, ministro de Bolsonaro, divulgou o pacotão de ajustes que está preparando para os trabalhadores. Os servidores públicos são parte dos alvos principais deste governo, e como não poderia ser diferente, de Dória. Patrícia Galvão, funcionária da USP e diretora do SINTUSP, explica sobre este ataque e coloca qual a perspectiva colocada para os trabalhadores da USP para enfrentar os ataques e ajustes que querem nos impor!

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Patrícia, funcionária da USP e diretora do SINTUSP, discorre que o pacote de medidas de Paulo Guedes e Bolsonaro que prevê, dentre outras, a permissão que governos e municípios federais e estaduais em crise adotem medidas como reduzir as horas de trabalho e a redução dos salários, dos servidores públicos para conter despesas, vem para atacar ainda mais os trabalhadores. Com a desculpa de “economizar”, busca descarregar a conta da crise nas nossas costas. A mídia, apesar das recentes críticas a esse governo, se unifica e defende ao lado dos reacionários quando se trata de aprovar ataques ao povo.

“É um nível de ataque profundo ao funcionalismo, mas não o funcionalismo de conjunto incluindo os supersalários de juízes e generais porque esses têm seus privilégios garantidos”, afirma ela. Agora, ao funcionalismo ligado aos serviços públicos fundamentais à população como saúde e educação, Bolsonaro quer o congelamento de salários e arrocho salarial. [...] É preciso dizer o que é esse pacote: não é para salvar o Brasil. É para manter lucros e o pagamento da dívida pública, a verdadeira “bolsa banqueiro”, saque do Brasil por parte do imperialismo, enquanto serviços como saúde e educação se tornam ainda mais precários.” Ou enquanto o Nordeste continua em uma grande crise com o óleo poluente e tóxico que ninguém explica ou resolve, causando a impossibilidade de trabalho e sustento para milhares de pescadores e suas famílias. Com essas medidas, é possível avançar mais com a terceirização que precariza tanto a vida dos trabalhadores e diminuir os serviços oferecidos pelo estado, garantidos até mesmo na constituição, através da desvinculação das receitas da saúde e educação e com ainda menores investimentos nesses setores, escoando esse dinheiro para os capitalistas e capital estrangeiro. [...] Então, para nós trabalhadores, seja na USP ou fora, é fundamental combater todos os ataques nacionais” defende ela, pois envolvem toda a comunidade USP, funcionários efetivos ou terceirizados, estudantes e professores que vêm tendo contratos cada vez mais precários.

Patrícia retoma o exemplo dado pelas grandes manifestações no Chile que mostram que é possível dar uma resposta conjunta de juventude e trabalhadores para o governo. “Precisamos nos unir e nos organizar!”. Defende a trabalhadora, pois Bolsonaro e Guedes querem aplicar os mesmos cortes aqui no Brasil.

Por isso, ela e sua Chapa 2 - Nossa Classe veem como fundamental discutir durante a campanha do SINTUSP o que significam esses ataques e dar uma resposta independente dos trabalhadores, sem se apoiar em medidas reacionárias nem no “centrão” mas que coloquem a classe em melhores condições para lutar contra os governos, o mercado financeiro, a mídia golpista e todos aqueles que querem fazer que nossa classe pague pela crise.

  •  Para saber o conjunto das ideias defendidas pela Chapa 2, acesse: Chapa 2 Nossa Classe: Retomar a unidade pela base contra Bolsonaro, os golpistas e os ataques
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