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LUTA DE CLASSES
Haiti: continua o repúdio ao presidente Jovenel Moïse e se anunciam mais mobilizações
La Izquierda Diario - Argentina

Há mais de seis meses são feitos protestos itinerantes no Haiti, desatados a princípio contra o aumento do preço dos combustíveis, comida e desvalorização da moeda, somado à escassez de água potável, medicamentos e gás. Isto se enquadra numa profunda crise econômica no país mais pobre da América Latina, onde mais da metade da população sobrevive com menos de dois dólares ao dia.

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Nos últimos dias a oposição ao governo anunciou que na próxima semana se retomarão as mobilizações contra o governo de Moïse, acusado de diversos casos de corrupção, entretanto o presidente declarou que: “não está apegado ao poder e sim às reformas que pretende implementar”.

Essas são a reforma constitucional e a modificação da lei aduaneira e ao setor energético. Porém Moïse tem mandado reprimir cada mobilização e inclusive os atos funerários de vítimas da mesma polícia mandada pelo presidente.

Declarou que se deve “ver como podemos tirar proveito desta crise, como fazer desta crise uma oportunidade”, mas é claro que nenhuma saída que venha de seu governo subordinado aos mandatos do FMI e do governo estadounidensa lhe darão uma saída às terríveis condições de vida do povo haitiano.

Devido à paralização de atividade diversas empresas, principalmente hotéis na capital, têm demitido centenas de trabalhadores.

Da mesma forma as escolas se mantém fechadas há mais de um mês. Na última segunda-feira os principais sindicatos de professores se somaram às mobilizações e denunciaram que os direitos econômicos de mais de 200 mil docentes são violados pelo atual governo.

Além disso, em 17 de outubro a ONU anunciou que a continuidade de suas políticas intervencionistas com o programa BINUH [Escritório Integrado das Nações Unidas no Haiti, NdT], que será a continuação do MINUJUSTH [Missão das Nações Unidas para o Apoio à Justiça no Haiti, NdT] que, por sua vez, foi precedido pelos Capacetes Azuis [como são chamadas as tropas da ONU, NdT], responsáveis por vários assédios contra os haitianos.

As manifestações no Haiti se mantém em um contexto convulsivo a nível internacional, onde cada vez mais trabalhadores e jovens saem às ruas para lutar contra seus governos e os planos do FMI.

 
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