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Óleo no Nordeste continua se espalhando graças a omissão do governo Bolsonaro
Redação

O óleo derramado em alto-mar voltou a aparecer em Pernambuco desde o dia 17 e vêm se espalhando pelo litoral. Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso, Sirinhaém, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho estão sofrendo graves impactos ambientais, porque o reacionário ministro Ricardo Salles levou 41 dias para acionar um insuficiente plano de contingência. Os grandes impactos deste crime ambiental são resultado direto do ataque do governo Bolsonaro aos conselhos ambientais no início do ano.

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Desde o dia 30 de Agosto o óleo resultante de um derramamento criminoso vem aparecendo no litoral do Nordeste e já se espalhou por mais de 200 locais em toda região, causando danos intensos ao meio ambiente de mais de dez unidades de conservação espalhadas pela região. Desde o dia 17 o óleo tem se espalhado novamente por Pernambuco, atingindo os municípios de Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso, Sirinhaém, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. O trabalho de mitigação do óleo nas praias conta com forte apoio popular, principalmente porque muitas pessoas dependem de atividades econômicas como a pesca e o turismo. No entanto, nenhuma medida está sendo tomada para conter o avanço da mancha, e o reacionário general Mourão assumiu a omissão ao afirmar que “limpar as praias é o máximo que se pode fazer”.

Na verdade impacto no meio ambiente marinho será muito maior, já que o óleo irá se degradar em diversas macromoléculas e ser absorvido por todos os seres que habitam o mar, incluindo recifes de coral que são responsáveis por abrigar centenas de espécies de peixes, protegendo-os da predação e possibilitando a reprodução da biodiversidade marinha do nordeste. Especialistas estimam que os impactos poderão persistir por mais de 20 anos, afetando diretamente a resiliência dos ecossistemas marinhos.

O vazamento de óleo em si já é criminoso por não ter sido notificado, mas também é um crime contra o meio ambiente a desorganização imposta aos conselhos ambientais imposta por Bolsonaro no começo do ano, quando ele revogou todas as direções dos conselhos ambientais, num ato que ficou conhecido como “revogaço”. A nomeação de Ricardo Salles para o meio ambiente, diretamente ligado ao predatório agronegócio, serviu para produzir uma imobilização no ministério do meio ambiente, que já produziu inclusive uma crise na região amazônica. Na sanha de entregar o Brasil ao imperialismo, o governo Bolsonaro acelera a destruição do meio ambiente.

Façamos igual ao Chile, aonde a força da classe trabalhadora unida a juventude possa acender a chama da luta de classes para criar um movimento capaz de questionar todo este regime político que ataca a população e destrói o meio ambiente.

 
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