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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Senado confirmará hoje ataque às aposentadorias, com votação em segundo turno
Redação
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O Senado votará nesta terça-feira (22) em segundo turno a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, com o intuito de nos fazer trabalhar até morrer.

Esta é a última etapa de tramitação da PEC. Se aprovada nesta terça em segundo turno, a proposta seguirá para promulgação pelo plenário do Congresso Nacional.

Mesmo com todas as turbulências causadas pelas disputas entre Executivo e Legislativo, e dentro do próprio partido do presidente, a reforma deve ser aprovada sem problemas. A PEC precisa dos votos favoráveis de pelo menos 49 senadores. No primeiro turno, a proposta foi aprovada por 56 votos a 19.

A aprovação da reforma mostra a falácia da estratégia de resistência da oposição, que nunca se propôs verdadeiramente a barrar a reforma, mas sim negociar seus pontos mais brutais em troca de concessões do governo como a verba do megaleilão do pré-sal. O que é prova cabal a atuação dos governadores do nordeste, do PT, PCdoB e demais siglas da oposição, que chegaram a assinar carta em apoio a reforma da previdência, pedindo ainda a inclusão dos estados e municípios.

A atuação desses partidos, que separam a atuação no parlamento do único terreno em que poderia ser barrada a reforma - a luta de classes-, contrasta com a radical luta da população chilena contra o aumento das tarifas de transporte e todo o modelo privatista, incluindo aí o sistema de previdência. Não que no Brasil não houve disposição da população para ir as ruas se mobilizar contra os ataques, as faíscas que explodiram no Chile também se manifestaram aqui no Brasil, principalmenta na juventude durante o 15M e 30M. Entretanto, por uma política consciente das direções, das centrais sindicais (CUT e CTB principalmente) e da direção estudantil (UNE), de não ligar as pautas e isolar as lutas, esses fenômenos não se desenvolveram. É preciso cercarmos a luta chilena de solidariedade e nos apoiar nesse exemplo de combatividade que reafirma a importância da luta de classes como o terreno determinante para barrar o avanço dos ataques neoliberais e dos governos de direita, Piñera no Chile, e aqui com Bolsonaro.

Foto: Roque de Sá / Agência Senado

 
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