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MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS
Denúncias de assédio moral, sexual e agressões de militares nas escolas do Amazonas
Redação

Reportagem da Carta Capital expõe denúncias da situação das escolas “cívico-militares” no Amazonas.

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A repórter Ana Luiza Basilio, em reportagem publicada no domingo (13) na Carta Capital, traz a real situação das escolas dirigidas por militares no Amazonas. Agressões a professores, assédio moral e até o coronel-diretor de uma das escolas oferece dinheiro a alunas para participarem de um ménage. Essas não são as primeiras denúncias que surgem em meio a tentativa de Weintraub e Bolsonaro de imporem o projeto de escolas militarizadas pelo país.

A reportagem levantou que até outubro foram registradas 120 denúncias de abusos morais e sexuais, além de agressões físicas praticadas pelos militares. Todas essas denúncias eram apuradas até então por inquéritos militares, cobertos com o véu do corporativismo da corporação e só foram expostos recentemente a partir de uma audiência pública convocada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas pelo deputado Fausto Júnior.

Foram relatados que de 80 mães que registraram acusações, além dos processos correrem dentro da corporação, ainda é corriqueiro a pressão nas mães para que retirem as acusações.. São 9 colégios administrados pela Polícia Militar do Amazonas em Manaus e em um deles a reportagem teve acesso a mensagens de Whatsapp em que o diretor da escola, coronel da PM afastado após a repercussão, propõe para uma aluna 200 reais em troca de um menage com ela e outra aluna.

Se a situação para os alunos é ruim, o que dizer para os professores, que veem o “Escola sem Partido” ser implementado a força, com chutes, socos e ameaças com arma de fogo. É essa a situação narrada por um professor de Português, agredido por um tenente-coronel da PM em pleno pátio do Colégio Militar da Polícia Militar 1, na Zona Sul de Manaus. Em vídeo divulgado nas redes sociais flagraram um tapa dado pelo militar no professor. Em seguida o professor é levado por três militares a uma sala onde sofre tortura física e psicológica, tendo uma arma apontada para sua cabeça enquanto o chamavam de “professorzinho de merda”. As agressões foram confirmadas por um laudo do Instituto Médico Legal.

No mesmo colégio duas professoras foram vítimas de assédio sexual. Um oficial propôs revisar uma nota baixa da filha de uma professora em troca de um encontro sexual. Também há um caso em que um oficial teria apontado uma arma para um aluno autista para “convencê-lo” a sair da sala de aula.

Essas denúncias se somam as denúncias já feitas pelo Esquerda Diário sobre um diretor e um sargento de uma escola militarizada do Distrito Federal que teria assediado sexualmente as alunas.

Confira a denúncia [aqui→http://www.esquerdadiario.com.br/Entre-meninas-e-tiros-sobre-Agathas-Marielles-e-a-militarizacao-das-escolas-no-DF]

O projeto de Weintraub e Bolsonaro busca calar a juventude com os mesmos métodos nojentos que os militares utilizaram nos porões da Ditadura Militar. Não aceitaremos que avancem sob a juventude, as mulheres, todos oprimidos e a classe trabalhadora. Se eles tentam nos calar, seremos milhares de Ágathas e Marielles que gritarão contra o capitalismo e seus algozes.

Confira matéria da Carta Capital na íntegra aqui

 
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