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Enquanto Nordeste sofre com vazamento de óleo, Ricardo Salles faz turismo no Cristo Redentor no RJ
Redação

Depois de Bolsonaro ignorar as medidas de proteção contra óleo vazado no Nordeste, Ricardo Salles, seu ministro do Meio Ambiente, depois de sentir que teve sua missão cumprida culpabilizando a Venezuela pelo desastre, foi passear no Cristo Redentor nesta segunda-feira (14).

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Mesmo Bolsonaro sendo intimado pela Justiça obrigando o governo federal a adotar medidas efetivas de proteção às praias do estado que sofrem com vazamentos de óleo, até agora não houve nenhum pronunciamento.

Já seu Ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, pareceu bem tranquilo com o enorme crime ambiental que ocorre desde o fim de Agosto no nordeste, em sua passeio no Cristo Redentor.

As manchas de óleo têm aparecido no litoral nordestino já atinge os nove estados da região e tem afetado o ecossistema marinho. É um desastre ambiental sem precedentes, segundo ambientalistas. Mas o que é ainda mais escandaloso, é que cerca de um mês já se passou, e não há nem explicações, nem um plano de emergência para reduzir os danos já existentes para o meio ambiente.

As profundas tragédias ambientais dos últimos anos em nosso país, relembrando Mariana, Brumadinho, as recentes queimadas da Amazônia que levaram milhares de pessoas as ruas em todo o país e tornou o Brasil um tema internacional nas disputas imperialistas, ganha um novo e triste simbolo: o óleo vazado na nordeste. Apesar das tentativas reacionárias de culpabilizar a Venezuela pela tragédia, já há um laudo da UFS que confirma vínculo de parte da poluição no Nordeste com barris da Shell.

Enquanto isso, o ministro dava um agradável passeio em terras cariocas, vendo pontos turísticos como se não tivesse nada acontecendo. Para piorar a situação, ainda obriga o trânsito todo a parar para que "Vossa Excelência" pudesse ter seu tempo de lazer, enquanto, além de um lastimável crime ambiental, o lazer gratuito de milhões de pessoas, a praia, está sendo negado no Nordeste

Essa é a expressão mais cruel e não sustentável do capitalismo, que priorizando o lucro em detrimento da segurança e a vida das pessoas e do meio ambiente, destrói a natureza, mata pessoas e afeta todo o ecossistema destes espaços. Bolsonaro, Ricardo Salles e outros membros do governo são diretamente a corrente de transmissão dos interesses imperialistas no país, que aprofunda os traços semi coloniais no Brasil, saqueando nossas riquezas naturais e aumentando as taxas de exploração da classe trabalhadora. Este é o projeto do golpe institucional em curso do qual nós trabalhadores e jovens não podemos aceitar.

 
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