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UNICAMP
Unicamp quer demitir mais de 330 trabalhadores terceirizados
Redação

Há alguns dias o Esquerda Diário recebeu a denúncia de que a Reitoria da Unicamp está planejando a demissão de 330 trabalhadores terceirizados. Nós do Esquerda Diário junto com os estudantes da Unicamp que militam na Faísca repudiamos essas demissões e nos colocamos lado a lado de todos os trabalhadores que se colocarem na luta para impedir que sejam levadas em frente!

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A intenção da demissão apareceu explicitamente nas palavras do Dr Miranda, superintendente da Funcamp, fundação responsável pelo trabalho terceirizado na Unicamp, durante a CPI das Universidades, na Assembleia Legislativa (ALESP). Nesta ocasião ele anunciou que o contrato da nutrição, responsável pela alimentação dentro do campus, entre Funcamp e Unicamp será extinto, levando assim a demissão de 330 funcionários até o final de 2019.

Além das demissões sobram denúncias de precarização do trabalho terceirizado dentro da universidade, como os já baixíssimos salários que estão defasados e não recebem reajuste nem se quer da inflação.

A ameaça de demissão acontece justamente uma semana antes de uma assembleia das três categorias convocada pela REItoria, para debater a defesa da universidade pública. Acontece que os projetos privatistas, atualmente impulsionados por ninguém menos que Dória e Bolsonaro, atacam as Universidades por distintas vias, começando pelo estrangulamento de recursos e ataque ideológico anticientífico que Bolsonaro vem bombardeando nas universidades federais. Ou então como o recente fundo de recursos privados aprovado pela REItoria da Unicamp e pelo Conselho Universitário (CONSU), que permite a injeção de financiamento privado para suprir os contingenciamentos dos repasses públicos.

Mas a terceirização sem dúvidas é um dos meios que há muito tempo vem sendo utilizado para avançar sobre a privatização das universidades, transformando os serviços internos oferecidos a comunidade em uma mercadoria para ser explorada por empresas. As consequências imediatas da terceirização é a precarização da própria Universidade, junto a brutal exploração e precarização dos trabalhadores que a mantém funcionando, que, além dos salários de fome, não recebem os mesmos direitos dos trabalhadores efetivos, dividindo-os e enfraquecendo, praticamente impossibilitando, sua organização política e sindical.

Por isso nós do Esquerda Diário, junto a juventude da Faísca, que hoje impulsiona a tese para o Congresso dos Estudantes da Unicamp “PRA PODER CONTRA-ATACAR”, nos solidarizamos profundamente com estes trabalhadores e nos colocamos ombro a ombro contra qualquer demissão e contra qualquer punição por se organizarem e lutarem por seus empregos! Por isso defendemos que os trabalhadores terceirizados tenham direito a voz e voto na assembleia dos três setores, pois são trabalhadores da Universidade e a constroem e a mantém funcionando diariamente através de seu trabalho. Defendemos também que estes trabalhadores sejam incorporados imediatamente ao quadro de trabalhadores efetivos da Unicamp, pois provam todos os dias que estão aptos para realizar suas funções!

Todos a reunião convocada pelos trabalhadores, amanhã, quinta-feira, 10/10 às 12h30. Não deixaremos passar nenhuma demissão!

 
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