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EDUCAÇÃO
Bolsonaro e Weintraub querem avançar na militarização das escolas
Redação

No mesmo sentido político reacionário do Projeto Escola sem Partido, está a ofensiva do governo Bolsonaro para a implementação de escolas no modelo cívico –militares, que, segundo o Ministério da Educação acaba de ganhar adesão de quinze estados mais Distrito Federal.

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Segundo o MEC toda a região Centro-oeste, Norte e Sul; além do Ceará e Minas Gerais “optaram” pelo modelo cívico-militar para escolas da rede pública de ensino. Governo ainda faz campanha para Municípios aderirem ao projeto separadamente.

Ainda que o projeto conste como de adesão opcional, a própria declaração do presidente Jair Bolsonaro: "Me desculpa, não tem de aceitar, tem de impor", deixa claro o interesse da extrema direita em forçar seu projeto ideológico goela abaixo da juventude, setor social que representa hoje a mais forte oposição ao governo e suas políticas neoliberais de ataque à educação e direitos dos trabalhadores.

A retórica do governo é absolutamente farsesca, enquanto contingencia verbas da educação em todos os níveis, do ensino básico nas creches ao universitário chegando a umcorte de quase R$6 milhões, e busca destruir a pesquisa nacional, inviabilizando-a economicamente com cortes que podem deixar mais de 80 mil bolsistas CNPQ sem condições de desenvolver suas pesquisas, faz verborragia sobre a suposta “excelência” das escolas cívico militares, em cujo investimento é alto, cerca de R$1 milhão por escola que aderir.

Um alto investimento em, como Bolsonaro e seus seguidores gostam de dizer, doutrinação ideológica, nesse caso de extrema direita. Escolas que vem se tornando um verdadeiro protótipo de “quartel mirim”, cujo lema são rigidez e cerceamento da liberdade de expressão, métodos que em nome da “disciplina” servem para a repressão do pensamento crítico e da liberdade de manifestação e protesto de professores e estudantes dentro e fora das escolas.

O projeto de educação de Bolsonaro, dos militares e toda essa extrema direita não toleram pensamento crítico, discussões sobre temas que tocam diretamente a vida de crianças e jovens que estão na escola pública, como o racismo, o machismo e a LGBTfobia, mas enquadram como simples estatística a morte de crianças negras por balas da polícia, como mostra a absurda declaração do governador do Rio, Wilson Witzel depois da morte de Ágatha: “A política de segurança é exitosa, a população tem sentido o aumento da sensação de segurança nas ruas...Continuaremos assim”.

Em oposição à toda barbárie que Bolsorano e os capitalistas querem impor ao nosso futuro, a juventude pulsa questionamento e disposição de se organizar e lutar por um futuro que mereça ser vivido, essa energia não pode ser desperdiçada sem uma estratégia correta para não apenas resistirmos, mas virar o jogo.

 
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