Estudantes dos cursos de História e Geografia solidarizam-se com a greve dos Correios em meio às eleições para o XII Congresso dos Estudantes da USP.

Esse é um momento chave para o movimento estudantil discutir seus métodos de organização e os próximos passos a serem dados na luta contra os ajustes do PT e da Direita, que a cada dia vêm implementando não apenas cortes e ajustes, mas também medidas reacionárias como a redução da maioridade penal, a regulamentação de cursos pagos nas pós graduações de universidades públicas, além do recém aprovado Estatuto da família que a define como a união apenas entre um homem e uma mulher.

Está claro que para barrar os cortes e impedir a retirada de direitos, à medida em que avançamos para conquistas maiores, é fundamental que a juventude se alie estrategicamente àquele setor que tudo produz e que pode de fato transformar esse mundo de miséria em que vivemos: a classe trabalhadora.

A aliança entre estudantes e trabalhadores foi emblemática em Maio de 1968, ano em que estes abriram os portões de sua Universidade aos trabalhadores franceses em greve naquele momento, que chegava aos seus 10 milhões.

Esse espírito apaixonado e abnegado de uma juventude que não se cala deve ser recuperado pela juventude no Brasil, na Grécia, na Síria, e em toda a União Europeia para que possamos gritar em alto e bom tom que não aceitamos viver nesse mundo que nos tira toda e qualquer perspectiva de futuro. Sejamos os primeiros a defender os trabalhadores em suas greves e mobilizações, em suas jornadas migratórias lutando pela sobrevivência, pois todos eles serão muito bem vindos no novo mundo que lutamos para construir.

Todo apoio à greve dos Correios! Aliança revolucionária é da Juventude com a classe operaria!