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TRABALHO ESCRAVO
Deputado estadual do PCdoB é acusado de submeter empregados a trabalho escravo no Maranhão
Redação

O nome do deputado estadual Carlinhos Florêncio, do PCdoB do Maranhão, se encontra na "lista suja" de pecuaristas que mantêm trabalho escravo em suas fazendas que negocia com frigoríficos que fornecem carnes para as grandes redes de supermercados Carrefour, Pão de Açucar e Cencosud.

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Mais cedo, o Esquerda Diário noticiou a investigação do grupo Repórter Brasil, que revelou que as redes de supermercados Carrefour, Pão de Açúcar e Cencosud compram carne de frigoríficos que abastecidos por pecuaristas da “lista suja”, ou seja, que empregam trabalho escravo em suas fazendas. Os frigoríficos identificados pelo grupo são o Frigotil e o Frigoestrela.

Entre os pecuaristas da lista suja que fornece gado ao Frigotil, encontra-se o deputado estadual Carlinhos Florêncio, do PCdoB do Maranhão, governado por Flávio Dino, do mesmo partido. Em 2018, Florêncio foi autuado por submeter trabalhadores à escravidão em uma de suas cinco fazendas declaradas, a Tremendal, em Parnarama (MA). Seu nome foi acrescentado à lista suja, até que, em novembro, uma liminar o retirou. Este ano, o pecedobista ainda envolveu-se em inquérito do TRF-1.

Segundo o Observatório do agronegócio no Brasil, Florêncio tinha um patrimônio de R$ 1,3 milhão em 2008, quando foi candidato à prefeirura de Bacabal (MA) pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS). Seis anos depois, foi re-eleito para a Assembléia Legislativa já tendo acumulado R$ 7,77 milhões. As terras de Florêncio têm, ao todo, mais de 7 mil hectares; destes, 4.295 são só da Fazenda Tremendal.

O pai de Florêncio, Raimundo, é empresário e foi condecorado pelo então deputado estadual André Fufuca, cujo pai, por sua vez, também já foi listado. O filho de Carlinhos, Florêncio Neto, também foi eleito vice-prefeito de Bacabal, em 2016, e assumiu a prefeitura, em 2018, quando o titular da chapa, José Vieira, foi cassado. Na ocasião de sua candidatura à vice-prefeitura, declarou ser proprietário de imóveis rurais que totalizam R$ 93 mil; misteriosamente, não tinha nenhum desses imóveis quando foi candidato a deputado federal, dois anos antes.

Como se não bastasse, Carlinhos também assinou um manifesto a favor da entrega da base de Alcântara para o imperialismo estadunidense, seguindo à risca a política entreguista de Dino.

 
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