Diante dos absurdos ataques à educação, como o future-se de Bolsonaro, Carlos Giannazi (deputado estadual), Maíra Machado (diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT), Antônio Alves (representante da Fasubra), Profª Flávia (oposição da APEOESP/CSP-Conlutas) e Wagner (Fórum das seis) discutiram os reflexos desses ataques para a educação do país e quais as tarefas dos professores, trabalhadores e estudantes para defender a educação pública.
O future-se de Bolsonaro é um ataque que veio para avançar na precarização e na privatização da educação. Ataca diretamente a autonomia universitária, a pesquisa, as carreiras docentes, entregando tudo o que já foi produzido pelas universidades públicas e sua administração para os grandes empresários. Além de um ataque econômico, é um ataque profundamente racista, porque avança contra as cotas e a permanência estudantil.
Bolsonaro e Doria querem formar um grande contingente de mão de obra de trabalhadores jovens precários, que deixam as suas vidas em empregos como Rappi e IFood. Para isso, avançam no ataque ideológico para que os jovens que estão hoje nas escolas públicas não consigam entrar nas universidades, impulsionando o Escola Sem Partido e os cortes nas pesquisas como o as bolsas do CNPq, além de propor uma avaliação ideologia para decidir quais pesquisas terão investimentos.
O governo declarou que vai liberar mais verbas para algumas das universidades federais que correm o risco de fechar. Faz isso, porque teme que a crise orçamentária das universidades e os ataques como o future-se sejam um gatilho para que os estudantes e os trabalhadores saiam às ruas e unifiquem essas demandas com o ódio à destruição da Amazônia, à reforma da previdência e trabalhista e a todos os ataques aos trabalhadores.
Segue abaixo a intervenção da Professora estadual Maíra Machado, diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores).
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