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DÍVIDA PÚBLICA
Fraudulenta dívida pública aumenta e chega a escandalosos R$ 3,99 trilhões de reais
Redação

A ilegal, ilegítima e fraudulenta dívida pública subiu em julho, atingindo $3,99 trilhões de reais e aumentando o saque dos grandes empresários e banqueiros.

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O Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira (28) que a dívida pública em títulos, que inclui débitos do governo no Brasil e exterior, aumentou 0,38% em julho, passando de R$ 3,977 trilhões para R$ 3,993 trilhões.

O crescimento da dívida está relacionado com o aumento do juros, que somaram R$ 23,59 bilhões de reais. Enquanto tudo aumenta para os trabalhadores no Brasil, que hoje amargam um enorme índice de desemprego, o governo gasta bilhões pagando juros para grandes empresários e banqueiros que detém os títulos da dívida.

Tudo isso em meio à crise capitalista em que as condições de vida dos trabalhadores e do povo pobre só pioram, e vão piorar mais com os ataques como a Reforma da Previdência de Bolsonaro, e que os bancos no país aumentam seus lucros em 20% no ano de 2019. Vale lembrar aqui que Itaú, Santander e Bradesco fazem parte do seleto grupo de 12 bancos e instituições financeiras que detém os títulos da dívida pública, logo são eles que lucram com os juros.

A dívida pública é um mecanismo de submissão ainda maior dos países semi-coloniais ao Imperialismo. Já que organiza toda economia para garantir seu pagamento e assim saquear os recursos aos detentores dos títulos. O caso da Argentina também é um grande exemplo. Com a acachapante derrota de Macri nas eleições primárias, o capital financeiro vem fazendo grandes pressões econômicas. O dólar saltou mais uma vez e o Banco Central Argentino já vendeu 367 milhões de dólares.

Com a crise, o governo argentino propôs um projeto de lei para estender os termos da dívida local sem retirada de capital, o que significa uma inadimplência seletiva do pagamento da dívida, em discussão com o FMI. Uma medida que como denuncia Nicolas Del Caño, o candidato à presidência pela Frente de Esquerda - Unidade, só serve para salvar os especuladores e não dá fim à fuga de capitais e chantagem dos mercados.

A Frente de Esquerda - Unidade (FIT - U), que é encabeçada pelo PTS, partido irmão do MRT, levantou três propostas de emergência: anulação dos tarifaços (e volta aos valores de 2016); que o salário aumente a cada ponto que sobe a inflação e não fique abaixo da cesta familiar e a ocupação de toda empresa que feche ou demita para garantir que não se percam postos de trabalho. E exigência a direção sindical para convocarem uma paralisação nacional de 36 horas para conquistar estas demandas elementares e como início de um plano de lutas para derrotar o plano de ajustes em curso.

O PTS coloca a frente a proposta de não pagamento da dívida, ligado a estatização dos bancos e o monopólio do comércio exterior pelos trabalhadores. No Brasil também o MRT coloca esse programa que é o único que pode de fato responder ao saque imperialista dos recursos nacionais e dar fim a uma dívida que é ilegal, ilegítima e fraudulenta que como podemos ver, só vem aumentando e enchendo os bolsos dos banqueiros.

 
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