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FAÍSCA UERJ
Fortalecer um CASS de luta diante de Bolsonaro e da extrema direita
Faísca UERJ

Diante de Bolsonaro, Witzel e a extrema direita que avançam contra às universidades, cortando recursos, buscando atacar às cotas e com uma política de extermínio da juventude, negra e pobre, queremos chamar a todos estudantes que se indignam a fortalecerem uma ferramenta política para fazer diferença no movimento estudantil. Queremos uma entidade que esteja na linha de frente contra todas as opressões, que se coloque frontalmente contra cada ataque a universidade e contra qualquer retrocesso mas que lute por uma universidade, que esteja a serviço da classe trabalhadora. Por isso, queremos chamar cada um a debater e construir uma chapa para as próximas eleições do CASS-UERJ junto conosco.

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Há dias temos visto o fogo, que nada mais é do que resultado de um “dia de Fogo” fruto da irracionalidade capitalista, destruir a Amazônia. Isso vem em meio a um país onde grandes ataques estão sendo destinados a juventude e os trabalhadores.

No país de Bolsonaro, eleito como fruto do golpe institucional, de Moro, da Lava Jato e do avanço do autoritarismo do judiciário, das eleições manipuladas o plano da burguesia para fazer com que sejamos nós, e não eles, a pagarem pela crise que tem avançado.

Aprovou-se, na Câmara, a reforma da previdência, principal plano de ataque de Guedes, Maia e Bolsonaro. Aprovam uma nova medida provisória, a MP 881, que avança na reforma trabalhista e poderá acabar com a folga aos domingos. E, diante dos bilhões já cortados de financiamento às universidades e institutos federais, que ameaçam fechar suas portas, anuncia-se o programa “Future-se” que vai ao encontro do duplo processo de precarização e privatização do conhecimento.

Bolsonaro anunciou que pretende fundir CAPES e CNPq e não há dúvidas de que esse processo se liga ao projeto de ataque ao pensamento científico em curso no Brasil e ao corte de milhares de bolsas. Buscam precarizar e privatizar o conhecimento das universidades para que estes estejam unicamente a serviço dos interesses da iniciativa privada, mas querem também precarizar o conjunto da ciência.

O cenário para a juventude é indignante, índices de desemprego maiores que a média nacional, empregos precários que custam, literalmente, as nossas vidas como crescente, competitivo e precarizado do trabalho por Apps. Bolsonaro e a extrema direita quer nos negar a cultura, nosso direito a amar a quem quiser e também de ser o que e quem quisermos.

No Rio, governado pelo Witzel, no estado onde assassinaram Marielle e seguimos sem justiça feita pela sua execução, há a escalada de assassinatos de negros e negras em uma política escancarada de extermínio. Não obstante anunciam até a privatização da água.

Mas a juventude tem provado que não se conforma, não se submete sem revolta, que há muita disposição de luta contra Bolsonaro e os planos da direita.

Para cada medida da extrema direita sempre teve uma resposta seja nas redes sociais, seja nas ruas e isso mostrava que existe disposição. São grandes os desafios que estão colocados para nós, principalmente de como não deixar com que essa disposição se dissipe, de como dar respostas que não sejam insuficientes diante dos ataques, de como nos fortalecer e nos organizar para fazer frente a esse governo e a direita.

E diante destes desafios nós da Juventude Faísca queremos discutir com cada estudantes do Serviço Social da UERJ, e também de outros cursos, a potencialidade que tem, quando nossas entidades (como os Centros Acadêmicos) são, acima de tudo, ferramentas de luta.

A Faísca e o grupo de mulheres Pão e Rosas, junto com estudantes independentes, construíram a última gestão do CASS com a perspectiva de que o CA precisa ser uma ferramenta política das estudantes, se colocar a organizar e impulsionar cada luta que a conjuntura exigisse.

O que buscamos construir nesse 1 ano com cada estudante é o que achamos que toda entidade estudantil deveria fazer. Por isso, enquanto Faísca e junto a diversos estudantes do curso, estivemos na linha de frente do movimento estudantil da UERJ e do país, nos colocando firmemente contra todos os ataques à juventude e aos trabalhadores, como o golpe institucional, a prisão arbitrária do Lula e os ataques da extrema-direita bolsonarista.

Estivemos lado a lado com as terceirizadas, as trabalhadores mais precarizadas da universidade que são em sua grande maioria mulheres e negras, defendemos a efetivação delas sem concurso público. Lutamos em defesa da UERJ contra Witzel, defendendo a autonomia universitária, as cotas e a permanência estudantil.

VEJA AQUI A RETROSPECTIVA DA GESTÃO POR ISSO ME GRITO
https://www.esquerdadiario.com.br/Antes-de-tudo-um-CASS-UERJ-de-luta

Cotidianamente batalhamos para construir um forte movimento estudantil, que se enfrente com a direita e seus planos, que tome as lutas de dentro e de fora da universidade em suas mãos. Como parte desta batalhas fizemos um chamado ao movimento estudantil na UERJ e no país a paralisar exigindo justiça por Marielle.

Esse chamado foi prontamente atendido por dezenas de estudantes do Serviço Social, que em assembleia debateram a posição política do curso frente ao 1 ano do seu assassinato, que votaram paralisar no dia 14 de Março e que foram para rua naquele dia exigir JUSTIÇA POR MARIELLE FRANCO e um investigação independente. Mas nós fomos, junto ao curso de Geografia da UERJ, os únicos cursos do país a paralisar por Marielle. Acreditamos que se cada CA e o DCE atuar com esta perspectiva o movimento estudantil com certeza se fortalecerá e poderá estar à altura de responder os ataques.

Com base nesta perspectiva que batalhamos também nacionalmente pois sabemos que são grandes e históricos os desafios que estão colocados para a juventude, para cada estudante que vê a cada dia que em meio a crise, as cinzas e o céu preto que o capitalismo tem a nos oferecer ou são eles, os capitalistas, ou nós a pagar pela crise.

Para estar à altura deste desafio o que só é possível se organizarmos a força de cada estudante que enquanto Faísca chamamos os setores que hoje se colocam como oposição a direção majoritária das nossas entidades Nacionais, como é a UNE (PSOL, PCR, PCB) e também ao DCE da UERJ dirigido também pelo PT, PCdoB e Levante Popular da Juventude a organizar espaços, como plenárias e assembleias, onde possamos debater como nos organizar e construir uma unidade que se baseie em um plano de como enfrentar a direita.

Diante de Bolsonaro, Witzel e a extrema direita que avançam contra às universidades, cortando recursos, buscando atacar às cotas e com uma política de extermínio da juventude, negra e pobre, queremos chamar a todos estudantes que se indignam a fortalecerem uma ferramenta política para fazer diferença no movimento estudantil. Queremos uma entidade que esteja na linha de frente contra todas as opressões e que lute por um outro projeto de universidade, que esteja a serviço da classe trabalhadora.

Por isso, queremos chamar cada um a debater e construir uma chapa para as próximas eleições do CASS-UERJ junto conosco.

Reunião de formação de chapa da Faísca: 05/09 - 17:30

Link do evento:
https://www.facebook.com/events/613872339431783/?ti=cl

 
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